A nona edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino de 2023 está prevista para acontecer entre os dias 20 de julho e 20 de agosto deste ano. Para além dos gramados, a meio-campista da Seleção Brasileira, Bia Zaneratto bate um bolão quando assunto é paixão por carros. No caso, a atleta tem uma quedinha especial pelos carros antigos.
Acostumada desde a infância com o mundo dos automóveis, por influência do pai, a atleta é fascinada por carros antigos e tem uma garagem recheada de joias. Em vídeo para o canal The Players´ Tribune Brasil, a jogadora mostrou três dos vários antigos pelos quais tem maior carinho.
"Desde pequenininha eu sempre gostei muito de carro de um modo geral e de dirigir. Era uma coisa assim que eu esperava por aquele momento, às vezes eu pedia, ´Pai, me leva em algum lugar pra eu ficar dirigindo um pouquinho´. É uma paixão por carros antigos, mas também é uma paixão por dirigir de um modo geral", relembra a jogadora.
Quais são os carros antigos apresentados pela atleta?
Dentre as relíquias da família, três foram escolhidas para ilustrar o vídeo: um Opala SS 1977, um Ford Maverick GT 302 V8 e uma Chevrolet C14, ambos da década de 1970. Conheça os detalhes dos carros antigos que ganharam o coração de Bia.
Ford Maverick GT 302 V8
Para iniciar a lista temos o que parece ser o carro antigo preferido da atleta: o Ford Maverick GT 302 V8. Com direito a vários cliques no Instagram da jogadora, o esportivo vermelho de meados da década de 1970, é uma paixão de toda a família. O carro pertencente a jogadora teve sua primeira versão apresentada nos EUA, em 1969, pela Ford.
O modelo foi nomeado Maverick em homenagem aos animais criados soltos nos EUA. Portanto, a Ford tinha o objetivo de transparecer independência, coragem e soberania com seu novo carro. O carro antigo era um pequeno cupê dotado do esquema motor dianteiro com tração traseira, custando por volta de US$ 1.995, com 15 cores disponíveis.
Em seu primeiro ano, foram vendidas aproximadamente 579 mil unidades do carro antigo no país. Esse sucesso levou-o a ser considerado o "anti-fusca", por encantar e converter clientes da VW. No ano seguinte, 1970, foram apresentadas novas versões 4.1 litros de 98cv e torque de 25,3kgfm. E dois anos depois, em 1972, duas novas versões: Sprint e LDO (luxo).
Por fim, a produção do modelo foi encerrada em abril de 1979, com aproximadamente 10,5 mil unidades fabricadas do Maverick GT, 85,6 mil de cupês e quase 12 mil do quatro portas.
Chevrolet Opala SS 1977
O Chevrolet Opala pertencente a jogadora da Seleção é um SS 1977 branco Everest, com detalhes pretos. Esse modelo foi fabricado pela General Motors do Brasil no período de 1968 a 1992, e apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de 1968. Para alegria da marca, em um curto período de vendas, o Chevrolet Opala tornou-se um modelo consagrado entre os motoristas.
Fabricado até 1992, o Opala teve diversos usos, estando na garagem da população comum, mas também sendo utilizado como viaturas e ambulâncias, na versão SW Caravan. Após mais de 20 anos do fim de sua fabricação, o modelo ainda é usado, sendo tido, principalmente, como veículo de coleção, pelos amantes de carros antigos.
Chevrolet C14
Por fim, temos a paixão "peculiar", como definiu a jogadora, pela caminhonete Chevrolet C14. A picape laranja que também foi toda reformada pela família, foi um sucesso nos primeiros anos do seu lançamento. A caminhonete de meados da década de 1970 era equipada com motor seis cilindros em linha, de 4,3 litros e 149cv.
Além de ter se tornado uma grande aliada nas indústrias metalúrgica, química e petrolífera, a Chevrolet C14 se tornou a queridinha dos moradores de áreas rurais. Fora das áreas urbanas, os motoristas precisavam lidar com estradas de terra, asfaltos ruins e ruas de paralelepípedo, o que tornou a picape uma ótima opção. Também, o modelo de carro antigo acabou sendo usado como viatura policial por muitos anos.
A Chevrolet C-14 foi a segunda picape GM nacional lançada, substituindo a Chevrolet 3100, mais conhecida como Chevrolet Brasil. A caminhonete teve duas novas versões, a C-15, que trazia maior comprimento do chassi, e a C-1416, mais conhecida como Veraneio, um carro misto para transportar passageiros e carga. Essa caminhonete era equipada com motor seis cilindros em linha, de 4.3 litros e 149cv.
Ao longo de sua trajetória, a Chevrolet C-14 sofreu pequenas mudanças, como em 1966, quando a grade dianteira passou a ser prateada e minimalista. Além disso, em 1968, os faróis passaram a ser um pouco maiores e foram posicionados apenas um de cada lado. No interior do carro antigo, o painel de instrumentos também passou por algumas alterações, com a mudança no formato do velocímetro. Por fim, a linha C-14 durou até 1973, sendo substituída pelas C-10.
Veja mais sobre os carros antigos da atleta no vídeo a seguir:
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