Desde que foi lançado, no fim de março, o Fiat Grand Siena tem fila de espera nas concessionárias de Belo Horizonte. Depois da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), então, o sedã virou artigo raro e as revendas pedem de 90 a 120 dias para entregar. Com sorte, o consumidor encontra um ou outro que já tenha sido faturado, mas tem que gostar da motorização, dos equipamentos (de série e/ou opcionais) e também da cor, pois quando aparece um modelo que ainda não está vendido é realmente só um.
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Curiosamente, no entanto, se o consumidor estiver disposto a fazer uma pesquisa nas agências multimarcas, a chamada boca, que normalmente trabalham com veículo zero por encomenda, é possível conseguir o carro, na especificação desejada, em cerca de uma semana. Só é preciso ficar atento ao preço: enquanto algumas pedem até um pouco mais baixo do que o valor sugerido pela Fiat (tabela), outras pedem bem mais. Onde está a mágica? As agências trabalham com intermediadores que têm acesso aos estoques das revendas de todo o Brasil. Acionam o sistema e encontram o carro (em São Paulo há bem mais opções), negociam e trazem para vender. A Fiat precisa ajustar a distribuição de seus carros para evitar disparates.