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Boris responde - 27/03/2011

Você pode enviar suas perguntas para borisresponde.mg@diariosassociados.com.br, que ela será respondida aqui

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Foto:

NA CHUVA
Solução para
vidro embaçado

Marcelo Miranda Moreira
Belo Horizonte

Tenho um carro sem ar-condicionado e sofro com o embaçamento durante as chuvas. Gostaria de saber se você conhece alguma forma de minimizar o embaçamento dos vidros.

Oi, Marcelo, você tem duas soluções. Passar um paninho especial que tem um agente químico que evita o embaçamento ou então ligar o ventilador e dirigir o fluxo de ar para o para-brisa. O que não pode é rodar com os vidros embaçados, com pouca visibilidade.

AMORTECEDORES
Qual a quilometragem
correta para a troca?

Alessandro C. Furlan
Rio Claro (SP)

Tenho um Chevrolet Celta Life 2008 e pela quilometragem já estaria na hora de trocar os amortecedores. Sei que o assunto é polêmico e muitos falam que só se substitui os amortecedores quando os mesmos já não funcionam e que não existe troca preventiva. Outros falam que, se a troca não for feita, o carro perde até em estabilidade, pois mesmo não vazando eles não funcionariam mais como antes. Gostaria de saber como proceder, pois quando fui trocar os pneus dianteiros, os amortecedores foram verificados e realmente não apresentavam vazamento, mesmo já tendo passado dos 40 mil quilômetros. Apesar disso, escuto um rangido no sistema de amortecimento quando o carro passa em certos obstáculos, principalmente na traseira. O que poderia ser isso?


Olha, Alessandro, realmente a troca dos amortecedores é polêmica, pois o componente apresenta desgaste de acordo com o uso ou defeito. Os amortecedores de um carro que só roda no asfalto certamente vão durar mais do que os de um veículo que só trafega em estradas de terra com buraco. Não existe uma quilometragem definida para a troca. O correto é avaliar o estado externo, verificando se há vazamentos, e submetê-los a testes feitos com os aparelhos adequados, encontrados em oficinas especializadas. Amortecedores velhos comprometem, sim, a estabilidade e ainda aceleram o desgaste dos pneus. O rangido que você ouve na traseira do carro pode ser um problema em algum outro componente da suspensão. Só o mecânico vai tirar a dúvida.

MISTÉRIO
Gol engasga e
ninguém resolve

Glauber Andrade
Mariana (MG)

Tenho um VW Gol 1.0, 1999, com 27 mil quilômetros rodados. Muitas vezes, quando ele fica desligado uns dois dias, começa a engasgar muito. E só depois de alguns minutos passa a funcionar normalmente. Já levei para mecânicos, mas não resolvem o problema. Parece ser algo que não deixa a gasolina passar. Já foi trocado filtro de combustível, e as velas estão limpas. O que pode ser?


Olá, Glauber. Você verificou se o afogador automático da injeção eletrônica está funcionando? Dê notícias.

 

REVISÃO
Carro sem problema tem
que ir para a oficina?

Juliana Aparecida Correa Dias
juapcorrea@hotmail.com

Tenho um VW Fox 2009/2010 e o levei para a primeira revisão em setembro do ano passado. Já está na hora de fazer a segunda revisão, porém ele não apresenta qualquer problema, apenas a data de vencimento da troca de óleo. Gostaria de saber se o melhor é realmente levar o carro na concessionária e fazer uma revisão completa. Quais os itens fundamentais que devem ser checados na segunda revisão?


Juliana, você não precisa esperar o seu carro apresentar problemas para levá-lo à oficina. A revisão preventiva muitas vezes sai mais barato do que a corretiva. Os itens verificados na segunda revisão variam de montadora para montadora, mas certamente o mecânico deve checar pastilhas de freio, líquido do sistema de arrefecimento (radiador) e filtros de ar, óleo e combustível.



LUBRIFICANTE
Motor cansado pede
óleo mais viscoso?

Antônio Roberto
ascobom.roberto@gmail.com

Tenho um automóvel com mais 20 anos de uso e me aconselharam a usar o óleo Ursa 40 para motor cansado. Pergunto: se usar este óleo tem a possibilidade de fundir motor? O uso desse lubrificante é benéfico ou não?


Olá, Antônio Roberto. Óleo com mais viscosidade para um motor muito rodado é boa ideia. Principalmente se o mesmo estiver queimando muito óleo, ou seja, com um consumo acima de um litro por mil quilômetros. No entanto, existem óleos multiviscosos que seriam mais recomendáveis: um 10W40 ou 20W50, pois é importante que ele esteja um pouco mais fluido quando o motor ainda estiver frio.


RESERVATÓRIO
O que devo colocar no
radiador do meu carro?

Itallo Andrade Viana
Aracaju (SE)

No reservatório do radiador o aconselhado é colocar água ou aditivo? E qual a diferença entre um e outro no sistema?

Caro Itallo, os fabricantes recomendam o uso da mistura de 50% de aditivo (etilenoglicol) e 50% de água no volume total do reservatório do radiador. Esta proporção pode variar de uma montadora para a outra, mas o certo é que não se deve deixar o sistema sem o etilenoglicol, que eleva o ponto de ebulição da água e também evita formação de ponto de ferrugem no bloco do motor. Porém, em uma situação de emergência, na qual fique constatado que o nível do reservatório está baixo e não havendo alternativa, complete com água filtrada.

RADIADOR
Havia uma pedra
no caminho…

Gustavo de Assis Alexandre
gustavoassis@terra.com.br


Estava viajando com meu Kia Soul, quando uma pedra acertou o radiador do mesmo. Não houve vazamento, porém o radiador encontra-se com um grande amassado. Rodei com o carro por vários quilômetros e não ocorreu aumento da temperatura e sua ventoinha armou normalmente. Gostaria de saber se este amassado poderá comprometer o funcionamento e durabilidade do motor. Destaco apenas que pelo que pude visualizar, o Kia Soul parece ter um radiador (que não foi amassado) e uma espécie de proteção ou um segundo radiador (mais fino), o que amassou com a pedrada.


Oi, Gustavo, se você já rodou centenas de quilômetros com o carro e nada aconteceu, é porque a pedra não atingiu o radiador. Pode continuar rodando e apenas fique atento para o mostrador de temperatura.


PANE
Acelerador com
vontade própria

Sérgio Feliciano
Jaú (SP)

Tenho um Fiat Siena 2002 a gasolina com 105 mil quilômetros rodados e, às vezes, a luz da injeção eletrônica acende no painel e o acelerador para de funcionar, reduzindo a velocidade, como se eu estivesse com o pé no freio. Para que ele volte ao normal, eu desligo o motor e ligo novamente. Isso não ocorre com frequência, mas incomoda e me deixa inseguro. O que pode ser? Já me falaram até em defeito no corpo da borboleta.

Olá, Sérgio. Um palpite assim, a distância, é complicado. Mas tudo leva a crer que o problema está na injeção eletrônica ou, como falaram a você, no corpo da borboleta. Numa oficina, com computador, o defeito aparece!