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Boris responde - 08/05/2011

Você pode participar enviando suas perguntas para o borisresponde.mg@diariosassociados.com.br

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Foto:

GNV
Por que varia a quantidade
de gás no reabastecimento?

Marcelo Sollon
Fortaleza


Tenho uma Chevrolet Blazer, 1999, 4.3, V6 , a gasolina com conversão para gás natural veicular (GNV). Tenho um cilindro de 25m³, porém, na hora de reabastecer, a quantidade para completar sempre varia, mesmo constando nos marcadores que não há mais gás. Às vezes chega a caber só 16m³, e em outras, 22m³. Nunca enche totalmente. Você sabe me dizer qual é o problema?

Oi, Marcelo. A quantidade de GNV que entra no cilindro pode variar de acordo com a influência de alguns fatores. Se você abastece sempre no mesmo posto e tem notado essa variação, pode ser que o manômetro – que mede a quantidade de GNV no cilindro – esteja com problemas, repassando informação errada para o sensor. Além disso, é importante que você saiba que existe diferença de pressão nas bombas de abastecimento dos postos e, se essa for mais alta, vai caber quantidade maior de gás no compartimento. Especialistas informam ainda que quando se abastece pela manhã, nos dias mais frios, é possível encher o cilindro com volume maior. De qualquer forma, leve seu carro a uma oficina especializada para revisar o sistema.
 

ÁLCOOL
O carro estranha se ficar
muito tempo sem ele?

Avilo
avilo@ipw.com.br

Tenho um VW Gol Rallye 2005 e em virtude do álcool em minha cidade ser muito caro, fiquei algum tempo sem usar este combustível. Agora, pensando no meio ambiente, resolvi encher o tanque com álcool. Começaram os problemas. O carro foi guinchado umas três vezes para oficina. Trocaram muitas peças e não resolveram o problema, até que resolvi colocar gasolina novamente. O carro voltou a funcionar normalmente como se nada tivesse acontecido. Como explicar isso? O que de fato aconteceu?

Nesse caso, Avilo, eu recomendo que você procure uma concessionária ou oficina especializada para checar a sonda Lambda, que faz o reconhecimento de qual combustível está no tanque do carro. Se o seu Gol não funciona bem com álcool deve ser porque o sensor está com algum problema.

 

INJEÇÃO
O que fazer se a luz acende
no painel e não se apaga?

Maurício Antônio
Belo Horizonte



Tenho um Fiat Doblò Adventure 1.8, 2004, que depois da troca da embreagem, retornou com outro problema à oficina. Quando aciono a partida, a luz de injeção acende no painel, porém não se apaga. E depois de virar a chave, o carro liga e funciona em marcha lenta, mas não dá aceleração. Piso no acelerador, mas sem resposta. E a luz da injeção permanece acesa continuamente. Falaram-me que era o sensor do pedal de freio, mas troquei o componente e não adiantou. Troquei também o sensor de embreagem e nada. Disseram-me que era problema elétrico, porém fui ao eletricista e não obtive êxito. Só consigo que o carro dê resposta de aceleração quando, após aquecer o motor e apagar a memória do computador, retiro os conectores dos polos da bateria e fecho os contatos. Você tem alguma dica para?


Oi, Maurício. No seu caso não dá para arriscar. O procedimento correto é procurar uma concessionária ou oficina que tenha um computador específico para fazer a leitura do sistema eletrônico. Só assim você terá certeza se a injeção está com problema ou se o defeito é na luz do painel.


RODAS
Mudança de diâmetro vai
acarretar problemas?

Avled Oliveira
avledoliveira@yahoo.com.br

Tenho um Toyota Corolla XEi 1.8VVTI, 2003, com câmbio automático e conjunto roda/pneu original 195/60R15. Porém, troquei o conjunto para 215/35 R19, que tem diâmetro maior que o original. Ao levar o carro a uma oficina para alinhamento, disseram que terei problemas de consumo maior pelo fato de o veículo ser automático, pois o sensor de rotação das rodas fica com a leitura alterada, pois as mesmas são maiores. Gostaria de saber quais os problemas posso vir a ter devido à mudança de diâmetro (em relação ao câmbio ser automático), e quais alterações podem ser feitas de modo a amenizar eventuais transtornos.

Caro Avled. Com câmbio automático ou não, se você alterar o conjunto roda/pneu certamente vai interferir na relação de marcha, na leitura do hodômetro, do velocímetro e dos sensores do sistema eletrônico. Com tudo isso, o consumo pode aumentar ou diminuir, dependendo do uso do veículo.


MANUTENÇÃO
Dúvida sobre durabilidade
de componente do motor

Marcos Alexandre

Americana - SP

O cabo de vela tem prazo de validade?


Caro Marcos. Os cabos de vela não têm um tempo determinado para a troca, mas devem ser checados periodicamente. Quando estiverem ressecados, com trincas e fissuras, devem ser substituídos, para evitar a perda de corrente elétrica.



PROTETOR DE CÁRTER
Instalar ou não instalar?
Eis a questão!

Lécio Nascimento
lecionascimento@gmail.com


Acabo de comprar um VW Fox 2011 e o mesmo não veio com protetor de cárter. Perguntei ao vendedor se tinha algum perigo o cárter não ter proteção e se eu poderia instalar o componente em outro lugar. O vendedor me informou que a própria montadora não recomenda a colocação de protetor de cárter. Pergunto, então, se essa parte do automóvel não fica vulnerável, devido às imperfeições no asfalto. Seria arriscado de alguma forma eu colocar essa proteção, uma vez que não é recomendada pela fábrica?


Pois é, Lécio, realmente o VW Fox dispensa o uso do protetor do cárter, pois, de acordo com a montadora, o motor recebeu um reforço estrutural naquela área para evitar danos. Portanto, a VW não recomenda o uso do equipamento, pois o modelo não foi projetado para recebê-lo e o mesmo vai alterar a distância em relação ao solo.



LUBRIFICANTE
Óleo fora da especificação
altera a marcha lenta?

Edilson Souza
edilsonzafira@hotmail.com.br

Meu cunhado comprou um óleo lubrificante para o seu Ford Ka com a especificação errada. A partir da troca o carro não mantém a marcha lenta. Tem correlação?

Edilson, não existe qualquer relação entre o óleo com especificação errada e a alteração da marcha lenta. O problema pode estar relacionado com o combustível ou com o sistema de injeção.


DILEMAS
Pegar no tranco e ficar muito
tempo parado gera problemas?

Márcio Luiz Corrêa Filho
marcio@consulper.com.br


Você informou que não se deve fazer um carro moderno pegar no tranco. E um carro automático? Acredito que essa opção de pegar no tranco não exista. Mas se estou sem a opção do socorro, sem bateria para dar a partida, quais seriam as opções? Sentar no meio-fio e chorar? Outra coisa: comprei um veículo moderno japonês, com câmbio automático. O carro tem 20 mil quilômetros e é de procedência, pois conhecia o dono, que rodava muito pouco. Atualmente, fica a maior parte do tempo na garagem. Com relação à baixa quilometragem, o que devo observar para não deteriorar sistemas e componentes? E se resolver rodar um pouco mais, o que fazer para aumentar ao máximo a durabilidade do câmbio (automático) e do motor? Lembrando que a cada seis meses pago a exorbitante revisão da concessionária e troco o óleo do motor, o que inclui “lubrificações”, que não me especificam o que é.


Oi, Márcio. Carro com câmbio automático não pega no tranco. Não adianta tentar. Se acontecer com você e não houver alternativa de reboque ou outra bateria para a chupeta, a situação certamente vai complicar. Quanto ao carro que fica parado por muito tempo, você deve tomar o cuidado de dar uma volta com ele pelo menos a cada 15 dias, por um percurso suficiente para aquecer motor e pneus. Automóvel que fica inativo na garagem corre o risco de ressecamento de mangueiras, correias, juntas e outros componentes, além do envelhecimento de fluidos e lubrificantes. O correto é usar e carro e fazer as manutenções regulares.