UAI

BMW Série 5 em versão familiar

A nova geração do médio-grande passa a contar com a versão Touring

Publicidade
Foto:

A família cresce e a Série 5 também. A sexta geração da linha de médios-grandes da BMW ganhou a configuração Touring de carroceria, uma station wagon recheada de conforto para toda a família. Junto com o precursor Série 5 GT, que apareceu em maio de 2009, e o sedã, apresentado em novembro do ano passado, a perua é a terceira versão de carroceria da linha. O desenho foi bem sucedido ao combinar o longo capô vincado do modelo a tradicional queda suave da traseira, que manteve as lanternas horizontalizadas da versão sedã. Tal como as lanternas, os faróis também abusam da iluminação em diodos emissores de luz, LEDs, presentes nos elementos circulares e também em uma fileira na parte superior do conjunto.

O porta-malas, ponto central da maioria das peruas, tem uma capacidade de 560 litros com os bancos em posição normal. A capacidade pode ser expandida graças à modularidade no arranjo do banco traseiro, que pode ser rebatido de três formas, nas proporções 40:20:40, ou seja, apenas os bancos laterais ou o assento central, que ainda podem ser reclinados em até 11º para um maior conforto dos passageiros. Desta forma, é possível levar quatro passageiros e ainda acomodar um objeto mais comprido, como uma prancha de surfe.

Veja mais fotos com todos os detalhes da nova BMW Série 5 Touring!

A acomodação de bagagens é ainda facilitada pela possibilidade de se abrir apenas o vidro da tampa traseira, como em todos os Série 5 Touring desde a primeira versão. O toque de requinte fica por conta da cobertura do compartimento, que se recolhe automaticamente ao se abrir a porta traseira e se estende ao se fechar a tampa. Para impedir que a traseira fique muito baixa, quando carregada, a suspensão possui um dispositivo pneumático auto-nivelante no eixo traseiro.

Alta tecnologia

Em conforto, o carro conta com inovações do resto da gama, como a direção elétrica ativa, disponível como opcional, que pode atuar em conjunto com um mecanismo que também esterça as rodas traseiras. O conforto dá a tônica ao interior de linhas horizontais, que goza até mesmo de uma ambientação especial proporcionada pela iluminação em LEDs e pelo teto solar panorâmico disponível em opção.



Há uma parafernália eletrônica disponível como opcional, com equipamentos de dar inveja a um tanque M1 Abrams utilizado pelo exército americano. A começar pelo HUD, ou Head Up Display, um display projetado no nível de visão do motorista (já disponível na geração anterior). A novidade fica por conta dos sistemas de visão noturna, capaz de distinguir seres humanos bem antes do olho do motorista, e de visão periférica, capaz de antecipar perigos em cruzamentos e auxiliar na hora de estacionar o carro. Na hora de parar os sistema de auxílio a manobras capaz de medir as vagas e colocar o carro em espaços que contem com uma sobra de 1,20 metro.

E, para se evitar um acidente de trânsito, ainda há os sistemas que alertam o motorista em caso de mudança não sinalizada de faixa e também quando há um veículo em ponto cego. Como é de costume em modelos europeus, a segurança não é deixada de lado. Independentemente do nível de acabamento, todos os Série 5 Touring contam de série com airbags frontais, laterais e do tipo cortina, além de freios ABS com EBD e controles eletrônicos de estabilidade e de tração.

Sob o capô

Em sua estreia, a Série 5 Touring estará disponível com uma gama de dois motores seis cilindros a gasolina e dois turbodiesel, com quatro e seis cilindros, sem a opção de um V8. São duas versões do seis em linha 3.0 a gasolina com injeção direta. A versão de entrada 523i conta com uma configuração aspirada do motor, capaz de render 204 cv de potência a 6.100 rpm e 27,5 kgfm de torque entre 1.500 e 4.250 rpm. O motor o leva de zero a 100 km/h em 8,2 segundos quando equipado com câmbio manual de seis marchas, valor que sobe em 0,2 segundos com o uso do câmbio automático de oito marchas, opcional em toda a linha. A velocidade máxima é de, respectivamente, 231/227 km/h. O consumo divulgado de 12,8 km/l é positivo, auxiliado pelo sistema de freios regenerativos (de série em todas as versões), que indicam quando recuperam a energia dissipada em frenagens no painel de instrumentos. As emissões de CO2 ficam nos 182/185 g/km.

O top 535i conta com a adição de um turbocompressor de duplo estágio, que faz o mesmo bloco render 305 cv a 5.800 rotações, com 40,7 kgfm disponíveis desde 1.200 giros. Força suficiente para perverter o caráter familiar da perua, que passa a acelerar da imobilidade aos 100 km/h em apenas 6 s - 6,1 s com o câmbio automático -, com velocidade máxima limitada eletronicamente aos 250 km/h de costume. O consumo médio declarado de 11,7 km/l é encorajador, ao contrário das emissões de 201 g/km de CO2, índice que diminui em 4 g com a caixa automática.

Como nas gerações anteriores, a esportividade do sedã foi mantida na perua



Na Europa, as opções turbodiesel devem responder pela maioria das vendas. A 520d tem um quatro cilindros 2.0 com turbina de geometria variável e injeção common rail, que entrega 183 cv a 4 mil giros e 38,7 kgfm de torque desde 1.750 rotações. Com este motor, a station perfaz o sprint de zero a 100 km/h em 8,3 s e atinge 222/220 km/h, com um consumo médio divulgado de apenas 18,8 km/l e emissões reduzidas de 137/139 g/km de CO2. Ainda há o 530d, equipado com um seis cilindros 3.0 de 244 cv a 4 mil giros e 55 kgm de 1.750 a 3 mil rotações. Esta versão não fica devendo muito em desempenho aos motores a gasolina e arranca da inércia aos 100 km/h em 6,4 segundos e alcança os 242/243 km/h de máxima. Tudo com um consumo de 15,8 km/l e emissões em um patamar mediano de 165/169 g/km de CO2.

Leia mais sobre o novo BMW Série 5.