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BMW 135i recebe modificações mecânicas

Junto com modelos da Série 3, o cupê recebeu uma nova versão do motor 3.0 de seis cilindros em linha e câmbio de dupla embreagem

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A versão conversível do 135i não é trazida para o Brasil, mas o cupê chega por R$ 226 mil

O BMW Série 1 cupê é uma espécie de descendente espiritual do 2002 ti, antigo cupê de menores dimensões da marca que fez muito sucesso nas décadas de 60 e 70. E, tal como o original, o principal destaque do atual modelo é a versão turbo. E foi nesta versão que a marca concentrou os seus esforços, com modificações amplas no motor 3.0 biturbo. Que aliás, deixou de contar com dois turbocompressores e adotou um turbo do tipo "twin scroll", de duplo estágio, além de injeção direta de combustível e variador de fase na abertura das válvulas, mudanças presentes pela primeira vez no Série 5 GT com esse propulsor. Isso incrementou a resposta do carro, que passou a contar com maior força em baixas rotações. A potência máxima permaneceu em 306 cv a 5.800 giros, mas o torque de 40,7 kgfm está totalmente disponível a apenas 1.200 rpm em uma curva que vai até os 5 mil rpm.

Combinado a um novo câmbio manual automatizado de dupla embreagem e sete marchas, o seis em linha leva o cupê de zero a 100 km/h em 5,2 segundos – 0,1 s a menos que a variante com câmbio manual de seis marchas, também renovado –, com uma velocidade máxima de 250 km/h. O conversível com este câmbio faz o mesmo em 5,5 s. Mas o principal ganho proporcionado pelas alterações está no consumo e emissões, com uma média de 11,7 km/l de gasolina, 0,8 km/l a mais que antes.

A esportividade é garantida pela tração traseira, com bloqueio eletrônico do diferencial, e pelo equilíbrio dinâmico proporcionado pela divisão igualitária de peso entre os eixos. Ambos os carros vêm de série com um pacote aerodinâmico criado pela divisão de alta performance M, que também assina a suspensão esportiva.



Tanto o cupê quanto o conversível – disponível no Brasil apenas na versão 120i –, vêm de série com tecnologias ecológicas da linha EfficientDynamics, como um sistema de freios regenerativos, um indicador do momento de mudança de marchas nos carros manuais, além de componentes que funcionam apenas quando são exigidos, como a bomba de combustível, o que poupa energia do motor. Uma prova de que ecologia pode rimar com prazer de dirigir. No Brasil o BMW 135i é vendido por R$ 226 mil na versão com câmbio automático de seis marchas, que dará lugar em breve ao novo manual automatizado.

Veja também o BMW Série 3 cupê e cabriolet remodelados.