O Bianco foi apresentado no Salão do Automóvel de 1976. Sua cara de superesportivo foi herdada do Fúria, um dos tantos modelos que o projetista italiano Toni Bianco criou para as pistas. A carroceria de plástico reforçada com fibra de vidro apresentava linhas aerodinâmicas e um enorme para-brisa. O modelo tinha um par de faróis duplos redondos na dianteira e nada menos que seis lanternas traseiras. Com apenas dois lugares, o esportivo era compacto: 3,8 metros de comprimento, 1,66m de largura, 1,16m de altura, 2,4m de entre-ixos e pesava 825kg.
Assim como vários outros esportivos nacionais, a mecânica e o chassi usados no Bianco eram da Volkswagen. O motor 1.6 litro refrigerado a ar tinha dois carburadores de corpo simples e rendia 65cv de potência e velocidade máxima próxima dos 150km/h. Para dar mais segurança, os freios dianteiros eram a disco. As rodas de magnésio eram de 13 polegadas. O interior era luxuoso, com bancos em couro sintético, rádio e relógio. O Bianco tinha o painel de instrumentos completo, com conta-giros, velocímetro, voltímetro, pressão e temperatura do óleo. O volante, a manopla do câmbio e a alavanca do freio de mão eram de madeira.
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Em 1978, foi lançada uma segunda série do Bianco, com pequenas alterações estéticas: basicamente a transferência da entrada de ar do capô para as laterais, à frente da caixa de roda traseira. Por dentro, o painel recebeu novo desenho. A segurança também aumentou com cintos de segurança de três pontos.
Tarpan
Também naquele ano o fabricante lançou o Tarpan, que já não era projeto de Toni Bianco. Os faróis redondos atribuíam certa semelhança com outros esportivos clássicos. Nas laterais se destacavam as grandes tomadas de ar na frente da caixa de roda traseira. A traseira tinha as mesmas lanternas do Bianco. O Tarpan também era maior que seu irmão: 4,35 metros de comprimento. O motor usado foi o mesmo 1.6 refrigerado a ar. Esse modelo também podia ser encontrado com carroceria conversível. Em 1981, chegou ao mercado o Tarpan TS, com motor 1.6 refrigerado a água do Passat TS, com 88cv de potência. A fábrica fechou suas portas em meados da década de 1980.