O A1 foi criado com uma missão específica: lutar entre os compactos premium em busca da preferência dos compradores. E, para convencer a geração iPod, nada melhor que chamar um ícone da música atual. Foi entre a apresentação do cantor norte-americano Justin Timberlake que o pequeno rival do britânico Mini foi descortinado no Salão de Genebra, que abre as portas à imprensa hoje. Com direito a uma versão híbrida que segue a mesma linha da família e-tron, que até então só contava com dois conceitos elétricos apresentados em setembro de 2009 em Frankfurt e janeiro deste ano em Detroit.

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A base motriz é composta por um motor elétrico transversal dianteiro, que desenvolve 102 cv de potência e 24,4 kgfm de torque. Para não exaurir a sua energia, o motor entrega apenas 61 cv de potência e 15,2 kgfm de torque em condições normais, como no conceito Seat Ibe, com um pico de 102 cv apenas quando é exigido, como em ultrapassagens. O que deve ser suficiente para um carro classificado pela Audi como Mega City Vehicle, MCV, ou veículo para megalópoles. Como é de costume em elétricos, a transmissão possui apenas uma marcha. A energia é armazenada em um conjunto de baterias de íons de lítio alocadas próximas ao eixo dianteiro, com raio de alcance de até 50 km.

Na traseira um propulsor a combustão do tipo Wankel, que conta com um cilindro rotativo - em vez de um pistão - e se encarrega de estender o limite da autonomia para até 200 km, limitada pelo tanque de exíguos 12 litros. É uma aplicação interessante para um tipo de motor que atualmente só é utilizado pela Mazda no esportivo RX-8. No Audi, o propulsor só atua como gerador e não consome tanto. A marca divulga um consumo médio equivalente a 52,6 km/l, com emissões de apenas 48,7 g/km de CO2 - dióxido de carbono.

O desempenho anunciado é bom, no que colabora em parte os 1.190 kg do A1 e-tron, com um tempo de aceleração da imobilidade aos 100 km/h em 10,2 segundos e velocidade máxima que a marca apenas informa como superior a 130 km/h. O equilíbrio dinâmico se ampara em rodas aro 20 com largos pneus 215/35. Para destacar a modernidade do conceito, o quadro de instrumentos é em LCD e pode ser configurado ao gosto do motorista. A Audi classifica o carro como quase pronto para a produção seriada, o que pode ocorrer a partir do ano que vem.


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