O mercado brasileiro de seguros automotivos movimentou R$ 28,9 bilhões em arrecadação no primeiro semestre de 2025, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). O resultado representa um crescimento de 5,9% em relação a 2024. No mesmo período, as indenizações pagas chegaram a R$ 17,2 bilhões, alta de 3,3%.

Os números reforçam a relevância do setor não apenas como atividade econômica, mas também como mecanismo de proteção em meio ao aumento dos riscos urbanos. Entre os grupos mais expostos estão os motoristas de aplicativo, que dependem diretamente do veículo para gerar renda.

Mesmo com a queda nacional nos crimes patrimoniais contra veículos em 2024 — redução de 2,64% nos furtos e de 6,1% nos roubos, segundo o Mapa da Segurança Pública 2025 —, a categoria segue na mira da criminalidade. Em Minas Gerais, por exemplo, os crimes contra motoristas de aplicativo cresceram 14% em 2024, somando 1.889 registros de janeiro a maio. Já no Rio de Janeiro, o Instituto de Segurança Pública (ISP) apontou que os furtos em geral subiram 5,17% no primeiro semestre de 2025.

Diante desse cenário, o seguro automotivo se consolida como um amortecedor financeiro importante para os profissionais da mobilidade. Para muitos, a indenização representa a possibilidade de continuar trabalhando mesmo após um sinistro, evitando a perda total do patrimônio.

Nos últimos anos, o setor também tem buscado alternativas específicas para esse público, com modelos de apólice mais acessíveis e coberturas práticas, que incluem proteção contra roubo e furto, assistência 24 horas e serviços de guincho. A digitalização dos processos, com cotação e contratação por aplicativos, também tem ajudado a ampliar o acesso.

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