A Mercedes-Benz apresentou a versão totalmente elétrica do GLC, prevista para chegar ao mercado na segunda metade de 2026. O SUV estreia um design que já está gerando controvérsia: linhas simplificadas, grade fechada e faróis afilados dão ao modelo uma aparência menos imponente do que o atual GLC a combustão, dividindo opiniões entre fãs da marca.
Sob o assoalho, o GLC elétrico compensa o debate estético com números impressionantes. Equipado com uma bateria de 94 kWh úteis e arquitetura de 800 volts, o SUV promete mais de 713 km de autonomia no ciclo europeu WLTP. O carregamento ultrarrápido também é destaque: de 10% a 80% em menos de 24 minutos, ou até 303 km recuperados em apenas 10 minutos em carregadores de 330 kW.
Serão oferecidas duas versões. A GLC 300+ EQ Technology terá tração traseira e cerca de 374 cv, enquanto a GLC 400 4Matic EQ Technology traz tração integral e acelera de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos.
O interior adota uma proposta futurista, com inteligência artificial embarcada. O sistema de infoentretenimento poderá operar com assistentes de voz baseados em ChatGPT, Bing AI e Google Gemini, além de oferecer telas amplas e opcionais como o Hyperscreen de 39 polegadas.
Ainda sem preço revelado, o GLC elétrico chega para ser uma peça-chave da estratégia de eletrificação da Mercedes-Benz. Porém, antes mesmo de entrar nas ruas, já causa discussão: será que o visual minimalista vai conquistar clientes tradicionais da marca ou espantar quem espera o porte clássico de um GLC?
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