A cidade de São Paulo está ampliando o uso de semáforos com moldura amarela, que indicam a presença de tecnologia inteligente capaz de ajustar o tempo de abertura conforme o fluxo de veículos. Desde o início do projeto, em 2023, cerca de 950 aparelhos já foram atualizados e a meta da CET é alcançar 2.586 cruzamentos até 2026, cobrindo todo o Minianel Viário, área de abrangência do rodízio municipal.
O grande diferencial desses semáforos está no sistema de controle dinâmico, baseado em câmeras e sensores que captam em tempo real a movimentação dos veículos. As imagens são processadas por algoritmos que definem os tempos de verde e vermelho conforme a demanda de cada via. Dessa forma, o trânsito flui com mais eficiência e semáforos próximos trabalham de forma coordenada, criando o chamado “efeito onda verde”.
A promessa da Prefeitura é reduzir em até 20% os congestionamentos nos cruzamentos onde a tecnologia for implementada. O monitoramento é feito à distância, por meio de conexão via fibra ótica e comunicação 5G, o que também facilita a detecção de falhas, como panes elétricas ou furtos de cabos.
Além da capital paulista, cidades como São Caetano do Sul, Campinas e Fortaleza já utilizam sistemas similares de controle semafórico. Em alguns casos, os semáforos inteligentes usam dados de aplicativos como o Google Maps para calibrar a operação. Os resultados iniciais apontam para melhora na fluidez do trânsito e redução de emissões de poluentes.
A expansão dos semáforos com borda amarela faz parte de um esforço maior de modernização da sinalização viária em São Paulo. Até o fim de 2026, cerca de 4 mil equipamentos antigos também passarão por atualização. Para os motoristas, a orientação é simples: ao identificar a moldura amarela, vale saber que aquele cruzamento está operando com inteligência artificial para tentar melhorar sua rotina no trânsito.
- Acompanhe o VRUM também noYouTube e no Dailymotion!