O Brasil exportou 264,1 mil carros entre janeiro e junho deste ano, segundo informou a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em coletiva de imprensa virtual, nesta segunda-feira (7). A quantia representa um aumento de 59,8% na comparação com o 1º semestre de 2024, quando 165,3 mil unidades foram embarcadas.
A alta está ligada direitamente ao momento de recuperação do mercado argentino. Dos mais de 260 mil automóveis exportados, 153.370 unidades foram para a Argentina - em relação ao mesmo período de 2024, houve um impressionante crescimento 183,1% nos negócios com os "hermanos". Com este resultado, a participação da Argentina nas exportações subiu de 33,6% para 59,6%.
"Quase todo esse crescimento dos embarques se deve à surpreendente recuperação do mercado argentino, o que coloca o Brasil numa situação de maior dependência do país vizinho para manutenção dos bons níveis de exportações, já que não houve altas relevantes nos envios para outros países", diz um trecho do relatório da Anfavea.
O segundo país que mais recebeu veículos produzidos no Brasil foi o México, com 36.989 unidades. Apesar de parecer um número expressivo, o montante significa uma queda de 18,4% em comparação com os seis primeiros meses do ano passado.
Já a Colômbia assumiu o posto de terceiro maior parceiro da indústria automotiva brasileira. No primeiro semestre, 19.939 automóveis deixaram o Brasil rumo ao território colombiano - uma alta de 38%.
Os 5 principais destinos dos carros fabricados no país:
- Argentina: 157.350 unidades — alta de 183,1%;
- México: 36.989 unidades — queda de 18,4%;
- Colômbia: 19.939 unidades — alta de 38%;
- Uruguai: 16.607 unidades — queda de 0,9%;
- Chile: 12.695 unidades — alta de 38%.
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