Ainda sem lançamento oficial confirmado por aqui, a nova geração da Volkswagen Tiguan foi flagrada em testes pelas ruas de São José dos Campos (SP). Com camuflagem pesada, o modelo circula em fase de homologação e marca o início da movimentação da marca para recolocar o SUV médio em seu portfólio nacional.
O visual entrega mudanças importantes: faróis mais estreitos, traseira redesenhada com lanternas unidas por LED e proporções mais robustas. A reformulação segue a linguagem visual já adotada pela VW em mercados internacionais e confirma que o reposicionamento do modelo vai além do design.
A nova Tiguan será fabricada no México, de onde virá para o Brasil. Lá fora, a linha já foi apresentada em diferentes versões, incluindo variantes híbridas plug-in com até 100 km de autonomia elétrica, mas essa oferta não deve chegar ao mercado brasileiro neste primeiro momento.
Por aqui, a grande aposta será na versão R-Line, equipada com o já conhecido motor 2.0 TSI, que entrega 268cv e 37,7kgfm, com tração integral 4Motion e câmbio automático de oito marchas. É uma configuração que os amantes do modelo sentiram falta na geração atual.
Uma mudança importante é que a nova Tiguan abandona a configuração de sete lugares. A terceira fileira sai de cena para dar lugar a um interior mais espaçoso e tecnológico, com acabamento premium e central multimídia flutuante de até 15 polegadas. O já tradicional painel 100% digital continua, mas ganha nova interface, assim como um seletor giratório no console central que concentra diferentes funções.
A mudança de postura da VW com o modelo é visível: em vez de tentar agradar todos os públicos, a marca parece mais disposta a focar em quem quer um SUV confortável, potente e conectado, e claro, está disposto a pagar por isso.
A previsão é que a nova Tiguan comece a ser vendida no Brasil entre o fim de 2025 e o início de 2026. A unidade flagrada por aqui já está em fase de testes de rodagem e homologação