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YBR 125 Custom - Roupa nova

Yamaha apresenta moto com a mesma base mecânica de modelo tradicional, mas equipada com injeção eletrônica, banco largo em dois níveis e guidão alto

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YBR 125 Custom tem muitos cromados e garupeira

Uma das novidades para 2008 é a Yamaha YBR 125 Custom, apresentada ao mercado da Europa (ainda sem preço fixado). Trata-se de modelo derivado da YBR 125 tradicional, também comercializado lá, com roupagem e cacoetes custom, como pára-lamas envolventes e cromados, guidão mais alto e curvado, garupeira, banco largo e em dois níveis, tanque em forma de gota, etc.

A grande diferença, porém, está no motor. A YBR 125 é fabricada pela Yamaha na China e chega com injeção eletrônica de combustível e cabeçote de quatro válvulas, diferentemente da brasileira, produzida em Manaus, ainda carburada e com cabeçote de duas válvulas, por questões de estratégia comercial e de custos. Nada impede, entretanto, que a YBR 125 nacional ganhe também a roupagem custom e injeção eletrônica.

A Yamaha Brasil já produz no país modelos equipados com injeção, como a XT 660R, a Fazer e Lander 250. Além disso, as exigências ambientais de redução de emissão de poluentes e a popularização do sistema, com conseqüente redução de custos, indicam sua adoção em larga escala. Aliás, a montadora já tem pronto o sistema de injeção de seus modelos populares nacionais, como a YBR 125, que deve receber o equipamento em 2008.

O caminho ficaria livre para a introdução da opção custom em sua linha, sem grandes investimentos e custos de implantação, como opção para um público que não abre mão da economia e robustez, mas também quer um pouco mais de conforto e atualização tecnológica. Nesse segmento, a própria Yamaha já produziu um modelo custom no Brasil na década de 80: a RX 180, só que equipada com motor de tipo dois tempos, hoje praticamente banido do mercado.

Européia
A nova YBR 125 Custom européia tem motor de um cilindro, refrigerado a ar, que desenvolve torque de 0,98 kgfm a 6.000 rpm e 10 cv de potência a 7.800 rpm. O quadro é em tubos de aço, do tipo diamante. O banco ficou levemente mais baixo e fica a 760 mm de chão, proporcionando apoio dos dois pés, para pilotos de qualquer estatura. O painel é completo, e inclui o marcador do nível de combustível do novo tanque, com capacidade de 12 litros.

A partida é elétrica (sem dispensar o pedal), e o peso a seco, de 118 kg. As rodas são de liga leve, com nove raios. O aro dianteiro é de 18 polegadas e o traseiro, de 16 polegadas. A suspensão dianteira é telescópica convencional, com 110 mm de curso. A suspensão traseira tem duplo amortecedor, com 105 mm de curso. O freio dianteiro é a disco único, com 245 mm de diâmetro, e o traseiro é a tambor, com 130 mm de diâmetro. O câmbio é de cinco marchas e visual, tendo ainda escape de grandes proporções e retrovisores cromados.