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Yamaha YZF-R3 mostra desempenho esportivo sem abrir mão do conforto

Com motor de dois cilindros e opção de freios ABS, Yamaha YZF-R3 proporciona bom desempenho, mas sem comprometer o conforto para rodar no dia a dia da cidade

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Yamaha YZF-R3 mostra desempenho esportivo sem abrir mão do conforto
Yamaha YZF-R3 mostra desempenho esportivo sem abrir mão do conforto Foto: Yamaha YZF-R3 mostra desempenho esportivo sem abrir mão do conforto

 

De Mogiguaçu-SP (*)

 

O visual da nova Yamaha R3 é totalmente esportivo e com isso o modelo passa a integrar a família R, que tem a badalada irmã superesportiva R-1 e a R-6. É equipada com motor de dois cilindros paralelos de 320cm³ de cilindrada e começa a ser produzia em Manaus, chegando ao mercado em setembro, já como modelo 2016, inicialmente na versão standard e, em novembro, na versão com freios ABS. Entretanto, a proposta também é permitir o uso diário, com uma posição de pilotagem sem tanto contorcionismo, que uma esportiva pura exige, e com surpreendente conforto, deixando o modelo bem mais versátil.


O lado esportivo, além das harmoniosas linhas, com carenagem e duplo farol na dianteira, que conferem um certo “ar” de moto maior, e luzes de LEDs na traseira, fica ainda mais evidente com o banco bipartido, que tortura e sacrifica a posição da garupa, mas permite boa movimentação do piloto. O painel também privilegia o conta-giros, do tipo analógico, além de contar com a luzinha shift light, que acende na hora certa de trocar as marchas, proporcionando o máximo de aproveitamento. Rodas de liga leve, com aros de 17 polegadas de diâmetro, complementam o pacote.


RUA A porção de rua, mais comportada, começa com os semiguidãos em posição mais alta, que deixam a ergonomia mais parecida com a de uma naked, reduzindo o esforço para pilotar, inclusive em baixas velocidades. O painel também tem uma tela digital com informações úteis para uma pacata tocada urbana, como indicador de marcha engatada, relógio de horas, indicador do nível de combustível, consumo médio e instantâneo, além da temperatura do líquido de arrefecimento. Por outro lado, para maior comodidade na hora de estacionar, conta com duas travas de capacete.

 

A suspensão dianteira também é convencional, não invertida, com tubos de 41mm de diâmetro e 130mm de curso, sem possibilidade de regulagens. Já a suspensão traseira mono tem curso de 125mm e sete ajustes na pré-carga. Para atender às duas porções, um malabarismo no motor, que é nervoso em giros mais altos, mas exige usar com mais frequência o câmbio de seis marchas, dando mais trabalho ao piloto para extrair força em baixos giros. Com 320,6cm³ de cilindrada, quatro válvulas por cilindro e pistãos forjados, fornece bons 42,01cv a 10.750rpm e 3,02kgfm a 9.000rpm.

A posição de pilotagem permite uma tocada esportiva, mas também comodidade


PILOTANDO A apresentação da nova R3 no Autódromo Velo Cittá, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo, contou com a presença do piloto Jorge Lorenzo, bicampeão mundial de MotoGP, para reforçar os traços esportivos, além do anúncio da criação de uma futura Copa R3 monomarca. Na pista, o modelo mostrou extrema facilidade de pilotagem. Mesmo com uma suspensão dianteira menos sofisticada, foi possível definir as trajetórias com precisão e encarar curvas com bastante confiança, embora as pedaleiras fiquem em posição mais vulnerável em inclinações mais radicais.


As retomadas, porém, exigem a marcha certa para não perder tempo. Tudo em uma posição mais natural e ereta, que não maltrata tanto o piloto. Os freios também são eficientes. Apesar de apenas um disco na dianteira, o diâmetro de 298mm dá conta do recado sem sustos e terá a opção do sistema ABS. O quadro mostrou rigidez e é do tipo diamante em aço, que, porém, eleva o peso para 167kg a seco, e o tanque de combustível comporta 14 litros. São três cores: preto, azul com prata, e vermelho com branco. Os preços sugeridos são: R$ 18.990 e R$ 21.990, com ABS.

* Viajou a convite da Yamaha