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Yamaha Fazer 150 estreia inédito motor de um cilindro

Equipado com um inédito motor de um cilindro, dotado de injeção eletrônica e sistema flex, modelo tem visual moderno para disputar o segmento mais concorrido do mercado

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O conjunto pneus, quadro e suspensões proporciona boa estabilidade


DA COSTA DO SAUIPE (BA) *- Desenvolvida especialmente para o Brasil, com a bênção e colaboração da matriz japonesa, a nova Fazer 150 chega a partir de outubro, para tentar reverter uma histórica desvantagem mercadológica no segmento. Uma tarefa que exigiu muito fosfato e cuidado da engenharia para apresentar um modelo com um pacote que inclui um visual atraente e um motor econômico e robusto, para começar a reação. O resultado foi um modelo com duas versões: a SED, que tem banco com textura, molas dos amortecedores traseiros pintadas em vermelho, lentes das setas transparentes, capa do farol na cor da moto, pintura e grafismo diferente e cavalete central, itens ausentes na ED.

VEJA FOTOS DA FAZER 150!


As duas, porém, compartilham de série partida elétrica, freio a disco na dianteira, rodas de liga leve, pneus sem câmara e o inédito motor de um cilindro equipado com injeção eletrônica de combustível, refrigeração a ar e sistema flex. Além disso, o painel é moderno e tem conta-giros analógico e uma tela digital com velocímetro, hodômetro total e parcial, marcador do nível do combustível e a novidade do indicador de marcha engatada. Tudo em um arranjo agradável, que faz conjunto com a máscara do farol, agora em formato que lembra um escudo, seguindo as tendências mundiais de estilo.

O painel é moderno e tem indicador de marchas



ANDANDO O sistema, batizado de BlueFlex, para consumir etanol, gasolina ou a mistura de ambos, não é novidade para a marca e já equipa a irmã maior, a Fazer 250. Entretanto, foi aperfeiçoado e é de segunda geração. A potência e o torque praticamente não se alteram com a mudança de combustível, imperceptíveis também para o piloto. Dessa forma, o que vai determinar a opção pelo tipo de combustível é a questão econômica e não o desempenho, melhor, mas também mais beberrão com etanol. O motor gira redondo e é bem progressivo, porém sem proporcionar qualquer adrenalina mais forte, com uma potência de 12,2cv a 7.500rpm e um torque de 1,26kgfm a 5.500rpm.

O câmbio de cinco marchas é bem escalonado e preciso, pronto para ser torturado no uso diário nas grandes cidades. Nesse quesito, a posição de pilotagem favorece o conforto, com um banco que dosou a maciez na medida certa. Item crucial para um segmento no qual frequentemente o piloto roda no trânsito por várias horas seguidas diariamente. Mesmo assim, a nova Fazer 150 tem um tempero esportivo, especialmente no visual, mais encorpado, como nos modelos maiores, e quase convence. As aletas vazadas do tanque, proporcionando fluxo de ar, e a lanterna traseira bipartida contribuem para essa pegada.

Aletas vazadas do tanque e lanterna traseira bipartida conferem um toque de esportividade



ACORDOU O freio dianteiro é a disco, com 245mm de diâmetro e, apesar de ter apenas um pistão, é eficiente e seguro. O que destoa do conjunto é o freio traseiro a tambor, com 130mm de diâmetro, e a falta de um botão corta-corrente, o popular mata-motor, em uma motocicleta com pretensões utilitárias. Tudo em nome da redução de custos. A suspensão dianteira é convencional, com 120mm de curso. A suspensão traseira tem dois amortecedores reguláveis, com 82mm de curso. A altura do banco não é problema. Fica a 785mm do chão, suficiente para acomodar os mais baixos, sem provocar desconforto nos mais altos. O peso a seco é de 117kg para a versão ED e 119kg para a SED, por conta do cavalete central.

A versão ED, com acabamento mais simples, conta com as cores preto sólido e vermelho metálico. A versão SED, com acabamento mais esmerado, conta com as cores azul, branco e laranja-metálico. O preço sugerido para a ED é de R$ 7.390 e de R$ 7.850 para a SED. As despesas de frete não estão incluídas. O desenvolvimento do novo motor 150 não vai ficar restrito às novas Fazer 150, que devem se transformar nos modelos campeões de vendas da marca, mesmo com a linha recentemente modernizada Factor 125. Uma família de modelos já está pronta, saindo do forno em curtíssimo prazo, iniciando por uma “prima” 150 do tipo cidade e campo, usando a mesma base mecânica.

* Viajou a convite da Yamaha

O freio dianteiro é a disco; o traseiro a tambor