Lançada em 2004, para brigar em um disputado segmento, amplamente dominado pelo conceito de moto utilitária (ou solução de transporte simples, barata e de baixa manutenção), a Suzuki Yes 125 percorreu um caminho um pouco diferente. Conserva todos esses predicados técnicos, que seduzem o comprador desse mercado, mas incorporou várias mordomias urbanas, como atrativos e vantagens, mirando uma faixa de consumidor que gostaria de unir as duas coisas.
Nessa mesma linha de raciocínio, o modelo Yes 2008 chega à rede de concessionários, a partir de julho, com novos aperfeiçoamentos, para facilitar a condução no dia-a-dia. Essas evoluções seguem a tendência entre os modelos com escala de produção, que, com o passar do tempo, vão sofrendo pequenas correções das falhas, especialmente das apontadas pelos usuários, e adotam as devidas modernizações, incorporando os avanços.
Ficha
A nova Yes 125, modelo 2008, por exemplo, adotou o prático sistema de botão de seta que volta com um simples toque, além do afogador com acionamento localizado perto do punho. Porém, a ficha demorou muito para cair, já que essas simples alterações já deveriam equipar o modelo, que tem, justamente, como principal apelo e diferencial mercadológico, as mordomias urbanas. Não houve alteração no preço final, em relação ao modelo anterior.
A nova Yes 125 também ganhou novos punhos, iguais aos dos modelos de grande porte da marca. No visual, a Yes tem novo grafismo, incluindo a nova estética da letra S no tanque, semelhante ao do modelo GS500E, que vai ser relançado (já esteve no mercado brasileiro) este ano. O painel é envolto em uma capa plástica e tem velocímetro, conta-giros, marcador do nível de combustível e indicador de marcha (cinco velocidades) engatada. A chave de contato também trava o guidão.
Bacalhau
A Yes 125 também conta com partida elétrica (sem o pedal auxiliar) e protetor de escape. Para melhor conforto do garupa, a fixação dos pedais de apoio é feita no quadro, por uma peça apelidada de 'bacalhau', para evitar oscilações. As rodas são em liga leve, com aros de 18 polegadas, e calçadas com pneus sem câmara. A moto tem também bagageiro traseiro e posição de pilotagem levemente esportiva e inclinada para frente, devido à posição mais baixa do guidão e às pedaleiras um pouco mais recuadas.
O motor é do tipo quatro tempos, com duas válvulas, refrigeração a ar e carburador Mikuni (de 22 mm), que fornece 13 cv a 8.500 rpm. O torque é de 1,15 Kgfm a 7.000 rpm. O freio dianteiro é a disco, com 240 mm de diâmetro, e o traseiro a tambor, com 130 mm. A suspensão dianteira tem garfo telescópico, e a traseira, duplo amortecedor, com cinco regulagens. O quadro é feito em tubos de aço, do tipo diamante. O tanque comporta 14 litros e o peso (a seco) é de 112 kg. As cores disponíveis são vermelho, preta, azul e prata. Em São Paulo, o preço é R$ 5.785. Informações pelo site da Suzuki.