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Modelo Horizon 250 da Dafra tem porte avantajado e conforto

Modelo segue a receita custom, com motor de um cilindro e duplo disco de freio na roda dianteira

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Itupeva (SP)
O estilo custom exige um uniforme padronizado e a nova Dafra Horizon 250 veste o figurino conforme a cartilha. Neste segmento tamanho é documento, assim como muitos cromados e uma posição de pilotagem que privilegia o conforto e relaxamento para trechos maiores. A Horizon incorpora este espírito, mesmo com um motor de apenas um cilindro e 250cm³ de cilindrada. Tudo para disputar um mercado ainda carente de modelos deste estilo nesta faixa de cilindrada. Por isso mesmo, no grafismo e decoração, somente o nome do modelo aparece em destaque e a capacidade do motor é propositalmente omitida.


Uma estratégia para agradar o consumidor, que também pode rodar nas cidades com maior agilidade. A mecânica da nova Horizon 250, entretanto, já é conhecida. Montada em Manaus, Amazonas, com tecnologia sul-coreana da Marca Daelim, herdou o motor que também equipa o modelo Roadwin, já comercializado em nosso mercado. É um mono-cilindro, com 250,2cm³ de cilindrada, equipado com injeção eletrônica de combustível, refrigeração líquida, que fornece 23,11cv a 8.000rpm e um torque de 2,21kgfm a 7.000rpm. No processo de desenvolvimento, o motor recebeu alguns ajustes para enfrentar as condições de clima e rodagem nacionais.

SINTONIA As adaptações técnicas foram no comando de válvulas e no circuito de refrigeração, que ganhou maior capacidade e eficiência no arrefecimento. Algumas outras partes ganharam reforços estruturais para garantir maior robustez e durabilidade. Ajustes internos e imperceptíveis, que não alteraram a proposta e o visual da motocicleta. Inclusive o radiador, que tenta ficar camuflado para não interferir no estilo. Também para manter as características de custom, inclusive no volume mais avantajado, o escapamento cromado tem dupla saída, sugerindo um motor dois cilindros, embora tenha um só.
O toque de modernidade do modelo fica por conta das rodas de liga leve, com aro de 18 polegadas na dianteira e 15 polegadas de diâmetro na traseira, fazendo o contraponto ao estilo da moto. Por outro lado, as rodas de liga leve permitem o uso de pneus sem câmara (nacionais Pirelli City Demon), conferindo mais segurança à motocicleta. Nesse departamento, o sistema de freios é bem dimensionado. Na dianteira, dois discos ventilados de 276mm de diâmetro, com pinça de duplo pistão. Na traseira, um disco de 220mm, igualmente com pinça de duplo pistão. Tudo para brecar 178,6kg em ordem de marcha, abastecida.

ANDANDO A posição de pilotagem é típica dos modelos custom. As pernas ficam mais esticadas, o quadril bem encaixado e braços repousados naturalmente. “Culpa” de um confortável banco em dois andares, com assento estilo selim para o piloto, pedaleiras mais adiantadas para os pés e guidão largo e alto. Essas características, somadas à maior distância entre-eixos (1.500mm), proporcionadas por um garfo mais inclinado, reduzem a capacidade de inclinação nas curvas. Já no trânsito, o bom ângulo de varredura do guidão compensa a eventual deficiência “esportiva”, que não é mesmo sua praia e nem pretensão.


O curso da suspensão traseira, equipada com dois amortecedores reguláveis de apenas 70mm, também indica que, se o piso for muito irregular e não for bem lisinho, os rins do piloto vão sofrer. Já a suspensão dianteira, do tipo telescópica convencional não invertida, tem o dobro do curso: 140mm. O painel, como nas legítimas customs, tem velocímetro em um único relojão no guidão e marcador de nível de combustível e luzes de advertência em cima do tanque, que tem boa capacidade, de 17,5 litros. As cores disponíveis são: preta e a bicolor preta e pérola. O preço sugerido é de R$ 13.690.


O repórter viajou a convite da Dafra