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Honda VFR 1200F DCT - Mordomia eletrônica

Equipada com dupla embreagem e câmbio automatizado, nova versão tem motor de quatro cilindros em V, visual futurista e muita tecnologia para dar mais conforto ao piloto

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Quando a Honda apresentou o modelo Sport Touring VFR 1200, em outubro de 2009, apropriado para longas viagens, sem deixar de lado as características esportivas para uma tocada apimentada, prometeu nova versão eletrônica e recheada de tecnologia embarcada para deixar a tarefa de pilotar ainda mais confortável. Cumprindo a promessa, apresentou o novo modelo, já como versão 2011, na última semana, dotado de câmbio automatizado e dupla embreagem, batizado de Dual Clutch Transmission (DTC). A nova VFR 1200 vai chegar ao mercado mundial no início de junho, tornando-se o primeiro modelo do mundo equipado com esse sistema.

Já presente nos automóveis mais sofisticados, a embreagem dupla permite trocas de marchas mais rápidas, suaves e sem trancos. A mágica consiste em "separar" em cada uma das embreagens as engrenagens pares e as ímpares. Assim, de um lado a 2ª, 4ª e 6ª marchas focam pré-engatadas e de outro, a 1ª, 3ª e 5ª. Quando o piloto aciona a 3ª marcha, a 4ª já está no ponto e também a 2ª, se se quiser reduzir. Por conta da embreagem dupla, as ficam de tal forma precisas e suaves, que se assemelham ao câmbio contínuo do tipo CVT. Para completar o pacote, a nova Honda VFR 1200 DCT, também conta com câmbio automatizado.

Automático

O câmbio automático e a dupla embreagem aumentam a mordomia do piloto. Em vez do tradicional pedal de câmbio no pé esquerdo e do manete de embreagem na mão esquerda, eliminados, a nova Honda VFR 1200 DCT conta com um sistema de gatilho, operado com os dedos, que aumenta ou diminui as marchas eletronicamente, por meio da dupla embreagem. Se o piloto quiser, também pode optar por um câmbio totalmente automático, com dois modos diferentes. O modo D (Drive) prioriza a máxima eficiência e economia e o modo S (Sport) a máxima performance para condução mais esportiva.

Tudo isso com um acelerador eletrônico que por meio de sensores medem a rotação da manopla, velocidade, rotações do motor, etc, analisa e processa as informações, interpretando instantaneamente a vontade do piloto e a necessidade de aceleração, abrindo o gás. Para executar a ordem de "enrolar o cabo", a VFR 1200 conta com um propulsor totalmente novo, desenvolvido com a larga experiência da marca nas competições. O motor é um compacto quatro cilindros em V, de 1.237cm³, inclinados a 76 graus, equipado com injeção eletrônica de combustível, quatro válvulas por cilindro e refrigeração líquida.

Força

O motor desenvolve 173cv a 10.000rpm e torque de 13,1kgfm a 8.750rpm. Entretanto, 90% do torque já está disponível a 4.000rpm, deixando a moto muito mais esperta no trânsito, por exemplo, com retomadas mais vigorosas. Nas estradas, sua praia mais desejada, a mordomia da eletrônica deixa a pilotagem mais confortável. O para-brisa é regulável em altura para melhorar a aerodinâmica; o painel pode ganhar o sistema de navegação por GPS; os punhos aquecimento, e a bagagem um conjunto de malas na cor do modelo, incluindo a central, chamada de top case, com encosto para a garupa, que ainda não está disponível.

A carenagem integral e o para-brisa regulável aumentam o conforto aerodinâmico



Para encarar as estradas, a Nova VFR 1200 DCT conta com uma suspensão dianteira invertida, com tubos de 43 mm de diâmetro e 120mm de curso. A suspensão traseira, ancorada em monobraço da transmissão por eixo cardã é do tipo mono, com 130mm de curso. Ambas são plenamente reguláveis. O freio dianteiro tem duplo disco de 320mm de diâmetro e o traseiro, disco simples, com 276mm e contam com sistema C-ABS, que impede o bloqueio das rodas e distribui a frenagem. O visual é futurista. Vista de frente, o enorme e assimétrico farol domina. A traseira é mais afilada e o painel completo, com elementos analógicos e duas telas digitais. O tanque comporta 18,5 litros e o peso a seco é de 267kg.