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Honda MSX 125 reforça tom jovial na linha 2016

Com jeitão descolado para atrair a juventude, Honda MSX 125 2016 ganhou modernizações, com nova iluminação e escape de saída baixa, para se transformar em guerreiro urbano

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Honda MSX 125 reforça tom jovial na linha 2016
Honda MSX 125 reforça tom jovial na linha 2016 Foto: Honda MSX 125 reforça tom jovial na linha 2016

O farol agora duplo e de LED fica empilhado

Lançada em 2013, inspirada no modelo “cinquentão” Monkey, de 1963, a MSX 125 mira o público jovem, com formas ousadas e proposta de pilotagem divertida. Agora, já como modelo 2016, passa pela primeira reforma, reforçando o tom e apelo de jovialidade, com uma proposta “streetfighter”, ou guerreiro urbano. O próprio nome do modelo – Mini Street Xtreme (MSX), ou algo como minimoto radical – revela seu foco. A moto produzida na Tailândia (de onde a montadora já importou a CBR 250R e a CRF 250L) assume o nome de Grom para o mercado americano.

Tanto na Ásia quanto nos Estados Unidos, o modelo tem boa aceitação e ainda provoca efeito colateral bastante interessante para a montadora. Fideliza o consumidor jovem, que mais tarde vai continuar na marca em modelos maiores e mais caros. Tanto que a também japonesa Kawasaki, por exemplo, lançou o modelo Z 125 Pro, exatamente com a mesma proposta. Além disso, também aparecem maluquices, como a customização artesanal da MSX 125, que ganhou nada menos que o motor da superesportiva italiana Panigale 1199 de 200cv.

JOVEM No Brasil, porém, ainda não há previsão de seu desembarque. Para ganhar cacoetes do estilo streetfighter, a MSX 125 modelo 2016 passou por uma adequação que incluiu o deslocamento do escapamento, que tinha saída alta e passou para baixa, deixando o conjunto da parte traseira com composição mais limpa e harmoniosa. O farol, que era oval e de grandes proporções, como o olho de um ciclope, passou a ser trapezoidal duplo e empilhado, além de contar com LEDs, que também estão presentes no farolete.

Para atrair ainda mais o consumidor jovem, o MSX 125 conta com soluções técnicas presentes em modelos maiores e mais esportivos. A suspensão dianteira, por exemplo, é do tipo invertida, com tubos de 31 milímetros, enquanto a suspensão traseira é do tipo mono. As rodas são de liga leve, com aros de 12 polegadas, com desenho semelhante à linha esportiva da marca, mas calçadas com pneus de perfil mais alto (120/70 na dianteira e 130/70 na traseira), aumentando o diâmetro final do conjunto, o que permite vencer com menos traumas as imperfeições do piso.

A pequena distância entre-eixos deixa a moto mais esperta

MUDANÇAS Os freios são a disco nas duas rodas. Na dianteira, um disco bem dimensionado, com 220 milímetros de diâmetro, e na traseira outro de 190 milímetros, formando um poderoso conjunto para o tamanho da moto, assim como o peso de apenas 101,7kg já abastecida. As mudanças também atingiram o painel, inteiramente digital, o bocal do tanque do tipo esportivo, de 5,5 litros, as laterais do tanque, e o banco, que tem 765 milímetros de altura e proporciona mais conforto para o garupa, que também conta com pedaleiras fixas no quadro para isolar as oscilações.

O tanque de combustível tem capacidade de 5,5 litros e bocal do tipo esportivo

O motor de um cilindro, com 124,9cm³ de cilindrada, duas válvulas, equipado com injeção eletrônica e refrigeração a ar, fica em posição quase horizontal e fornece 9,7cv a 7.000rpm e torque de 1,11kgfm a 5.500rpm, acoplado a um câmbio de quatro marchas. Um conjunto que apresenta números um tanto tímidos para a proposta do modelo e o estoque de adrenalina para gastar da moçada. Entretanto, a facilidade de pilotagem, a agilidade proporcionada pelas rodas menores e pela pequena distância entre-eixos (1.200 milímetros) deixam o modelo esperto e atrevido.

O painel é inteiramente digital, com o conta-giros em destaque