De Indaiatuba (SP) - A Honda apresentou a linha 2009 da Biz 125, que, entre outras mudanças técnicas e estéticas, ganhou um avançado sistema de injeção eletrônica de combustível, substituindo o carburador. É a primeira moto de baixa cilindrada nacional a contar com o sistema, que deixa a pilotagem mais suave e econômica, reduzindo ainda a emissão de poluentes. Essas mudanças indicam que a renovação da linha, já a partir de 2009, vai começar da base (com exceção da POP 100 2009, que continua carburada), chegando depois aos modelos CG 125 e 150, além da família 250.
A montadora já equipa, desde 2003, modelos injetados 125 considerados populares, assim como a proposta da Biz, nos mercados da Tailândia, Indonésia e Vietnã. As vantagens, porém, vieram mais salgadas. A Biz KS (partida a pedal) ficou R$ 126 mais cara, passando para R$ 5.147. O modelo ES (partida elétrica) subiu R$ 143, indo para R$ 5.854. O modelo Biz , com freio a disco na dianteira, rodas de liga leve, partida elétrica e painel diferenciado, subiu R$ 127, passando para R$ 6.480. Os preços não incluem frete, óleo e seguro e têm como base o estado de São Paulo.
Mudanças
Junto com a injeção PGM-FI, a Biz 2009 ganhou novo escape, com catalisador, que atende as exigências ambientais de emissões Promot 3, além de bomba de gasolina. O banco também é novo e mais confortável. O escudo frontal é pintado internamente de preto, com abas inferiores maiores, para aumentar a proteção contra respingos, e um gancho para dependurar sacolas. O novo pedal de câmbio é mais anatômico, para reduções de marchas com o calcanhar, sem estragar os calçados, inclusive femininos, já que elas são responsáveis por mais de 50% das vendas da Biz. Modelo ganhou ainda novas cores e grafismo.
O painel também é novo e além do velocímetro, hodômetro, indicador de nível de combustível e luzes de advertência, agora tem luz indicando o funcionamento da injeção. No modelo Biz tem quadro digital, com indicador de combustível e hodômetro. A chave de ignição incorpora o shutter-key, que fecha a entrada do tambor, com sistema magnético, dificultando a vida dos amigos do alheio. Já o botão de seta volta para a posição de descanso com simples toque, facilitando a vida do piloto.
Andando
Segundo a Honda, a nova Biz ficou 6,8% mais econômica, aumentando, autonomia do tanque, de quatro litros. Entretanto, o que se nota durante avaliação na pista do Centro Educacional de Trânsito Honda, em Indaiatuba, São Paulo, com direito a retas, curvas de baixa, subidas e descidas, é que o motor, com um cilindro e 9,1 cv a 7.500 rpm, ficou redondo, com respostas rápidas, tornando a Biz mais fácil de guiar, já que o torque de 1,06 kgfm, igual ao do modelo anterior, agora aparece a 3.500 rpm, contra 4.000 rpm da antiga. Tudo isso deixa o modelo mais esperto no trânsito urbano e mais prazeroso na pilotagem.
Projetada para o mercado brasileiro, com a bênção da matriz japonesa, a Biz tem ótimo porta-malas sob o banco, possível graças à criatividade da engenharia, que reduziu a roda traseira para 14 polegadas. A dianteira tem 17. Outra vantagem urbana é o câmbio rotativo, semi-automático (sem manete de embreagem), que permite ir de quarta para o neutro com a moto parada, facilitando a vida no pára-e-anda do trânsito. As cores são vermelho, vermelho metálico, cinza metálico, prata metálico, amarelo e preto. O peso a seco é de 98 kg (KS), 100 kg (ES) e 101kg Biz.
*Viajou a convite da Honda