A marca Garini, apesar do sotaque italiano, é brasileira, mas usa tecnologia chinesa. Apresentada oficialmente em 2005, a marca tem fábrica na Zona Franca de Manaus e produz motos, quadriciclos e scooters. Entre eles, o modelo Garini GR 150 T3, que chega para disputar em um interessante segmento do mercado nacional, cada vez mais disputado, em função do aumento da procura, especialmente pela economia, comodidade e praticidade urbana.
Um dos destaques do modelo é o motor. Do tipo quatro tempos, tem 150cm³ de cilindrada, duas válvulas, refrigeração a ar forçada, comando simples, que desenvolve 9,5cv a 7.500rpm e torque de 0,86kgfm a 5.000rpm, apresentando bom desempenho até mesmo para encarar uma estrada. A restrição fica por conta das rodas pequenas, aro 13 polegadas, que deixam o modelo mais arisco em velocidade, mas também mais vulnerável nos buracos e imperfeições do nosso castigado asfalto.
A carenagem do scooter é pintada com cores fortes e cítricas, que também estão presentes nas rodas, com a mesma tonalidade, em um visual meio tuning. O problema é que o desenho chinês, padrão exportação, tem a mesma fôrma e acabamento para diversos modelos de outras marcas, que ficam praticamente idênticos, confundindo o consumidor. É o caso do próprio Garini GR 150 T3 e o Vento Phanton R4i. O pacote, porém, é confortável e inclui as mordomias urbanas de praxe.
O câmbio é automático do tipo CVT (contínuo), assim como a embreagem. Para pilotar, é só acelerar e brecar, em uma operação simples e descomplicada. Um dos motivos que tem atraído a freguesia, inclusive mulheres, que podem pilotar até de saia, já que o escudo frontal protege dos respingos, além de facilitar o embarque e desembarque. Outro motivo é o porta-malas sob o banco, capaz de levar pequenas compras ou capacete. No caso do Garini GR 150, pelo porte do modelo, merecia um espaço maior e mais compatível.
Andando
Para assombrar quem está por perto, o Garini GR 150 oferece sistema que liga o motor por controle remoto. Um prato cheio para os amigos do alheio, se não fosse pelo sistema antifurto, também disponível. O motor reage rápido às acelerações e a cilindrada proporciona bom compromisso entre desempenho e economia. O grande escape aumenta ainda mais o porte do modelo. Os freios seguram bem. Na dianteira, um disco com pinça simples e, na traseira, tambor.
A suspensão dianteira é telescópica e a traseira tem dois amortecedores. O conjunto é bastante ágil em baixas velocidades, típicas no uso urbano, mas sofre um pouco quando exigido em curvas mais rápidas. O painel inclui marcador de combustível e relógio. Na iluminação, dois faróis, e para ajudar na bagagem, uma ‘churrasqueira’ traseira (suporte tipo grelha), também na cor da moto. O peso a seco é de 150kg e o tanque de combustível tem capacidade para 6,2 litros. O preço sugerido é de R$ 7.050. A marca esta estruturando sua rede, inclusive em Minas Gerais. Informações: (11) 3016-8100 ou pelo site www.garini.com.br.