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FORÇA & AÇÃO - Pirueta é coisa séria

Equipe que faz acrobacias com motos tem um extenso repertório de manobras radicais e vem proporcionando muita adrenalina e emoção em mais de duas décadas de exibições

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As duas rodas das motocicletas parecem um exagero para os membros da equipe de acrobacias Força & Ação. Seus quatro integrantes fazem questão de andar com uma roda só e realizar cerca de 50 manobras em um show que dura cerca de uma hora, com direito a manobras radicais, adrenalina, fogo e explosões cinematográficas, brincadeiras e distribuição de brindes para o público. Em março, a equipe completou 20 anos de estrada e mais de 2.500 apresentações por todo o Brasil e exterior, nos mais diversos eventos, e conta com uma estrutura de seis motos, um quadriciclo, um ônibus especialmente adaptado, grades de isolamento da pista, rampas para saltos, sistema de iluminação e som, além de locução própria.

Veja a galeria das manobras radicais em motocicletas!

Com esse currículo, a Força & Ação acompanha a 28ª edição do Enduro da Independência e se apresenta nas cidades por onde a prova passa: Pouso Alegre e Lavras, no Sul de Minas; São João del-Rei, no Campo das Vertentes, e Mariana, na Região Central do estado, e na chegada, em Betim, Grande BH, até terça-feira. Os ases da equipe são: Fábio Rolim, o Dentinho, fundador e líder, que começou no bicicross; Alexssander Martins, o San, especialista em motos esportivas e de grande cilindrada; Alex Santos e Rodrigo Silva, o Rodriguinho, ambos especialistas em weeling (empinadas); além do locutor Reginaldo Barbosa e quatro auxiliares.

ACROBACIAS As manobras são feitas em áreas demarcadas, que podem ser estacionamentos, ruas, avenidas, pátios etc., e exigem muito treinamento, sincronia perfeita, com motocicletas (CB 300R, XRE 300, CRF 250X, Hornet 600, CBR 954 Turbo e CB 600 RR) e quadriciclo (TRX 450) perfeitamente ajustados. Entre as manobras executadas durante o show, destaque para a explosão cinematográfica, o salto em arco de fogo, o lança-chamas (fogo pelo escape da moto), círculo de fogo, weeling (empinada com a roda dianteira no ar), o RL, também chamado de Bob, que é o contrário, com freada brusca do freio dianteiro, que deixa a roda traseira no ar (ambas com e sem garupa), esqui com sapato de aço, que provoca um rastro de fagulhas, pilotagem de costas e em pé na moto, simulando o surfe.

A adrenalina sobe com a manobra RL, na qual um membro da equipe vai dependurado na dianteira da moto e raspa o capacete no chão propositalmente. Também são apresentadas a cambalhota com um quadriciclo, que gira 360 graus em uma estrutura semicircular, saltos sem as mãos, zerinho (giro em uma roda só), zerinho sem as mãos, zerinho triplo, estrela etc. Um arsenal de manobras feitas em ritmo acelerado, descritas em detalhes pelo locutor, que, apesar da complexidade e do desafio às leis da gravidade e da física, são executadas com segurança e precisão, com o público no lado externo das grades e uma surpreendente naturalidade, como se a moto fosse uma extensão dos pilotos. Para completar, a equipe tem DVD, bonés, adesivos e outras lembranças em sua barraquinha.