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9º Salão das Duas Rodas - Vitrine acelerada

Exposição paulista mostra o vigor do mercado nacional, que cresce rapidamente, exigindo mais agilidade e lançamentos das montadoras

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9ª edição do Salão das Duas Rodas foi visitada por mais de 200 mil pessoas

De São Paulo (SP) - Termina hoje (21), em São Paulo, no Centro de Exposições Imigrantes, a 9ª edição do Salão das Duas Rodas, que começou dia 16. Maior feira do segmento na América do Sul, o Salão reuniu 742 marcas, entre motos, peças, acessórios e equipamentos, de 23 países, atraindo um público que vai superar a casa dos 200 mil visitantes, em uma área total de 76 mil metros quadrados. A exposição também foi palco de vários lançamentos e apresentações de novos modelos, retrato de um mercado em franca expansão.

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As previsões da Abraciclo (associação dos fabricantes de motocicletas) indicam que, em 2008, serão comercializadas no mercado interno 1,73 milhão de motos, representando um crescimento de 14,6% em relação a 2007, fruto da ineficiência do transporte público, da progressiva queda nas taxas de juros e da ampliação dos prazos para financiamentos, permitindo que a base de consumo cresça aceleradamente. O resultado foi um salão recheado de novidades, atraindo também novos fabricantes de todas as partes do mundo, especialmente os chineses, e novos modelos, para abastecer esse segmento, ávido por novidades.

Tendências
O evento mostrou algumas tendências do segmento. A primeira é o crescimento do estilo supermotard (motos do tipo fora-de-estrada, preparadas para rodar nas ruas). Os lançamentos vão se sucedendo, como a Yamaha XTZ 125X, e a BMW G 650 Xmoto, por exemplo. Outra tendência é a consolidação de algumas marcas chinesas.

A Jialing, uma das maiores fabricantes chinesas, está finalizando, por meio da marca Traxx, a sua fábrica em Manaus. A HaoBao, MVK, FYM, Motor-Z e até a Amazonas (que volta com nome brasileiro, para seus produtos asiáticos), por exemplo, estão no mercado, com motos de baixa cilindrada, scooters e quadriciclos. O desafio é manter a qualidade e um eficiente pós-venda para sobreviver, já que o consumidor não aceita mais somente baixo custo para adquirir uma moto.

(*) Viajou a convite das empresas - Approach Gestão de Informação e MG do Brasil.