A Honda apresentou, nesta sexta-feira (25), a CB 650R 2026, com novo câmbio e reestilizada. Agora, a motocicleta adota o sistema E-Clutch, que permite ao piloto a opção de operação automática da embreagem, mantendo o comando de pedal para a troca de marchas. O modelo chega às concessionárias espalhadas pelo Brasil na segunda quinzena de agosto. O preço sugerido é de R$ 58.270. 

A principal novidade na CB 650R é justamente o sistema Honda E-Clutch, que realiza a gestão eletrônica da embreagem por meio de atuadores e sensores. A operação se caracteriza pela simplicidade, eliminando a necessidade de usar a alavanca da embreagem para passar ou reduzir marchas.

O motociclista deve simplesmente acionar o pedal de câmbio para trocar de marcha - o uso da alavanca da embreagem não é necessário ao arrancar ou parar. O sistema E-Clutch, vale destacar, é ativado assim que o motor é ligado, sendo capaz de gerenciar diversos cenários de utilização de modo suave. 

Em relação ao design, a nova CB 650R mantém o estilo “Neo Sports Café”, cujo modelo pioneiro foi a CB 1000R. Porém, a linha 2026 traz uma nova traseira, mais elevada, e o grupo ótico dianteiro com novo farol. Toda a iluminação é por LED, com o acréscimo de uma lanterna traseira que se encaixa na nova rabeta.

Outra novidade na moto de média cilindrada é o inédito painel TFT colorido de 5 polegadas, desenvolvido para facilitar a leitura em locais com maior intensidade de iluminação. O display é personalizável entre os padrões "Barra", "Circular" e "Simples".

Já o tanque de combustível permanece integrado ao motor quadricilíndrico de 4 tempos com refrigeração líquida, que entrega 86,7 cavalos de potência máxima a 12.000 rpm com 5,8 kgfm a 9.500 rpm.

A CB 650R E-Clutch 2026 estará disponível nas seguintes opções de cores: cinza fosco, azul perolizado e vermelho perolizado. A fabricante dá garantia de 3 anos, sem limite de quilometragem, além da Honda Assistance com serviço gratuito por todo o período da garantia do produto.

A cobertura abrange Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. O intervalo de manutenção é de 6.000 quilômetros ou 6 meses após a primeira revisão, que deve ocorrer com 1.000 quilômetros ou 6 meses.