Se você não acredita no carro elétrico é bom mudar os seus conceitos, pois o futuro do automóvel será com o motor elétrico. No Brasil pode demorar mais do que em outros países. Sabe por que? Porque o carro elétrico que existe atualmente é muito caro. É certo que ele ficará mais barato no futuro, mas ele ainda é muito caro.
O segundo motivo que justifica a demora da expansão do carro elétrico no Brasil é que antes de mais nada é preciso ter uma estrutura para recarga das baterias. É preciso ter tomadas suficiente para repor a energia nas baterias. E no Brasil, com centenas de milhares de quilômetros, isso será complicado e caro.
Portanto, no restante do mundo, a tendência para o futuro é a predominância do carro elétrico. No Brasil, atualmente, a realidade está mais para o carro híbrido, que tem motores a combustão e elétrico. Ele tem a vantagem de não ter a pane seca. E se acabar a bateria que alimenta o motor elétrico, prevalece o propulsor a combustão. Mas no futuro, certamente, o carro elétrico se destacará.
As montadoras no Brasil estão se preparando para produzir a curto/médio prazo o carro híbrido, com motores a combustão e elétrico. Mas existem algumas marcas, como as chinesas e a Ford, que vão optar somente pelos elétricos. Serão modelos de nicho.
Portanto, por um período vão conviver no mercado brasileiro modelos a combustão, híbridos e o carro elétrico. Mas a General Motors já afirmou que vai passar do motor a combustão direto para o elétrico. O presidente da GM no Brasil, Santiago Chamorro, defende com unhas e dentes o carro elétrico, pois tem que seguir a orientação da matriz em Detroit.
Nos Estados Unidos, Europa e outros países do primeiro mundo não há problema em passar direto dos modelos a combustão para o elétrico. Nesses países, os consumidores têm dinheiro para comprar o carro elétrico. As estradas nesses países estão preparadas para proporcionar a recarga das baterias desses carros.
Portanto, a General Motors afirmou que vai passar direto dos modelos a combustão para os elétricos no mundo inteiro e inclusive no Brasil. E é aí que está o problema da GM, pelo menos no Brasil. Por aqui não há como não passar pelo carro híbrido. Não é a melhor solução, mas é o mais adequado para o nosso mercado.
E como a GM vai sair dessa enrascada, pois se no mundo inteiro ela não produzirá híbridos, como fará para vender carros no Brasil? Vamos aguardar para ver qual a solução que o presidente da GM no Brasil encontrará para solucionar o problema.
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