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VW Jetta 2.5 - De alto nível

Importado do México, sedã chega ao Brasil com preço competitivo no concorrido segmento dos médios

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Sedã importado do México tem motor de cinco cilindros, câmbio automático de seis marchas, airbags de todos os tipos e ABS. Mas item básico de segurança é ineficaz

O VW Jetta é o modelo sedã da quinta geração do Golf, que não é fabricada no Brasil. Beneficiado pela isenção de imposto de importação pelo acordo com o México, o Jetta concorre no segmento dos sedãs médios. Extremamente bem acabado, esse modelo tem forte apelo na segurança com muitos itens de série, como airbags frontais, laterais e para cabeça, além de freios a disco nas quatro rodas com sistema ABS, que evita desvio de trajetória durante a frenagem. Dessa maneira, pode-se frear dentro da curva sem susto. Porém, o apoio de cabeça central traseiro é ineficaz e falta a importante regulagem elétrica de altura de faróis.

Desenho

As linhas do Jetta são agradáveis e harmoniosas, com as laterais bem limpas no melhor estilo Audi. Os faróis enormes dão personalidade ao desenho, mas o excesso de cromados emoldurando janelas e grade frontal nem sempre é de agrado geral. As lanternas traseiras têm elementos circulares, que é comum em todos os modelos da marca, até mesmo nos nacionais. Visto de lado, percebe-se o enorme balanço da carroceria a partir do eixo traseiro. É que a distância entre-eixos - de apenas 2,58 m - é pouca se comparada aos concorrentes. São apenas quatro centímetros a mais em relação à geração anterior.

Espaço

Mesmo assim, o espaço interno é muito bom. Distância entre-eixos e medida de conforto (ver ficha técnica) determinam o aproveitamento do espaço interno. A medida de conforto do Jetta é generosa. Se os ocupantes do banco traseiro desfrutam de bom espaço para as pernas, o túnel central limita o espaço do passageiro do meio. Além disso, o apoio de cabeça central é ineficaz. A regulagem em altura é mínima e o apoio fica praticamente colocado no encosto do banco. Regulagem elétrica só há no encosto do banco do motorista.

Lanternas seguem estilo atual da marca, com elementos circulares


Conforto

O carro é confortável para quatro ocupantes. Os comandos estão ao alcance das mãos e a melhor posição de dirigir é facilmente encontrada. O volante não tem boa pega (ver análise ergonômica) e tem comandos de aúdio e controle de velocidade. Ruim é a visibilidade traseira, comum aos sedãs. Os retrovisores estão bem dimensionados. A suspensão absorve bem as imperfeições do solo e ao mesmo tempo proporciona ótima estabilidade. Perfeito. Os bancos dianteiros têm aquecimento, dispositivo pouco útil na maior parte do país. A regulagem elétrica de faróis só pode ser feita com o veículo parado. Nada prático. Na maioria das vezes, o motorista só percebe que está ofuscando os outros condutores quando esses lampejam os faróis. Portanto, é preciso parar o carro, acionar o computador de bordo até encontrar a função desejada.

Desempenho

Motor de cinco cilindros, câmbio automático de seis marchas, com opção de troca manual proporciona desempenho excelente em todas as situações. O motor tem som muito agradável e lembra bólidos de corrida ao aspirar a mistura ar/combustível. O câmbio tem opção esportiva, que deixa o carro ainda mais rápido e as trocas de marchas são suaves. Os freios são muito eficientes: disco nas quatro rodas e ABS. O controle de estabilidade ajuda a manter o carro na trajetória. Sem ele, é difícil segurar a fera. A velocidade máxima é limitada eletronicamente.

Preço

O Jetta concorre no segmento dos sedãs médios e a maioria dos equipamentos é de série. Porém, o Ford Fusion, que pertence ao segmento superior em dimensões, pois é um médio-grande, está na mesma faixa de preço. Por isso, tem melhor relação custo/benefício.

Veja a avaliação técnica, o preço, os equipamentos e a ficha técnica do Jetta no Veja Também, no canto superior direito desta página.