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VÍDEO: Toyota Hilux 4x2 SRV 2.7 Flex é resistente, mas cliente fiel do posto de gasolina

Picape é boa opção para quem quer economizar pelo menos R$ 40 mil em relação à versão diesel. Mas design de 2005 deve ser substituído em breve

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VÍDEO: Toyota Hilux 4x2 SRV 2.7 Flex é resistente, mas cliente fiel do posto de gasolina
VÍDEO: Toyota Hilux 4x2 SRV 2.7 Flex é resistente, mas cliente fiel do posto de gasolina Foto: VÍDEO: Toyota Hilux 4x2 SRV 2.7 Flex é resistente, mas cliente fiel do posto de gasolina

Construção resistente e motor confiável são as credenciais da Hilux


Uma picape tem como principal objetivo o transporte de carga. Para isso robustez e construção sólida são atributos desejados. É o caso da Toyota Hilux 4x2 SRV 2.7 Flex automática 2015, uma opção de cabine dupla mais acessível que a versão diesel do modelo. No entanto, o consumo de combustível é bem elevado. O design já bem conhecido e ainda agrada, mas nova geração chega em breve ao mercado nacional.

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O modelo é equipado com motor 2.7 Flex que rende 163 cv a 5.000 rpm quando abastecido com etanol e 158 cv a 5.000 rpm com gasolina. O torque máximo com etanol ou gasolina é de 25 kgf.m a 3.800 rpm. O propulsor é acoplado com câmbio automático é de quatro marchas.

VEJA FOTOS DA TOYOTA HILUX 2.7 FLEX

A Toyota Hilux 4x2 SRV 2.7 Flex Automática tem preço sugerido de R$ 114.550. Para incluir a tração integral, o valor sobe para R$ 124.450. A versão com padrão de acabamento equivalente e motor diesel custa R$ 163.500. Ou seja, quase R$ 40 mil a mais.



Painel exibe linhas bem conhecidas



Vida a bordo


A versão SRV possui pacote completo de equipamentos, que inclui bancos de couro e ar-condicionado digital. Os quatro vidros são elétricos, mas somente o do motorista tem comando one touch. O banco do condutor tem regulagem elétrica e o volante revestido em couro possui controles do telefone e central multimídia.

A central multimídia tem tela sensível ao toque de 6,1 polegadas com comandos intuitivos, mas com gráficos bem básicos. Há duas funções interessantes para equipamentos de fábrica: DVD e TV digital. Contudo, só funcionam com o veículo parado e freio de estacionamento acionado.



O painel tem construção resistente e transmite robustez, principalmente para o proprietário que utilize o modelo a trabalho em estrada de terra. Os comandos estão bem posicionados para o motorista. Porém, as linhas já bem conhecidas carecem de novidade. A retro iluminação verde nos comandos e painel lembra da idade avançada da sétima geração, que foi lançada em 2005.

Mesmo destinado ao transporte de carga, muita gente compra modelos para o uso na cidade. Prepare-se então, pois essa também pula bastante. O efeito é pior para quem vai atrás. Além disso, o encosto do banco é muito inclinado e o assento é baixo em relação ao assoalho.

Protetor de caçamba é item de série



A caçamba leva 730 kg e é revestida de série, mas não há santantônio. O estepe é localizado abaixo da caçamba. O pacote SRV inclui estribos e rodas de liga leve de 16 polegadas.

Ao volante

O motor 2.7 VVT-i Flex Fuel 16V foi desenvolvido pela Toyota especialmente para o mercado brasileiro e possui duplo comando de válvulas. O sistema controla a abertura das válvulas de acordo com as condições de dirigibilidade. O resultado é bem satisfatório e o motor de 163 cavalos cumpre bem o papel para puxar o bólido de 1.830kg.

Versão é identificada com logotipo nas portas dianteiras



O câmbio de apenas quatro marchas, por incrível que pareça, faz trocas bem escalonadas sem trancos. Há modos para trafegar em marcha lenta ‘L’, ‘1’ e ‘2’, mas não é possível trocar as velocidades manualmente. O consumo é bem elevado e as idas ao posto de combustíveis serão constantes. Com etanol, o veículo marcou 4,2 km/l em circuito misto. Com gasolina a marcação subiu para 6 km/l.

Apesar de não ter tração integral, a Hilux SRV Flex testada anda muito bem em estrada de terra. Há boa altura do solo e a suspensão é muito bem calibrada para terrenos irregulares. O sistema dianteiro é típico de automóveis: independente, com barra estabilizadora, braços duplos triangulares e molas helicoidais. Atrás, a conjunto de utilitários com eixo rígido com molas semi-elípticas. Ou seja, a picape opera bem mesmo é em vias irregulares.

Banco do motorista tem regulagem elétrica



Na cidade, o utilitário de 5.26 m de comprimento por 1,83 m de largura requer atenção nas manobras. A sorte é que o trabalho é minimizado com a câmera de ré de série. Porém, não há sensor de estacionamento.

Conclusão

A Toyota Hilux 4x2 SRV 2.7 Flex Automática custa R$ 114.550 e não tem opcionais. Em relação ao modelo equivalente com motor diesel (com tração integral) é uma ‘economia’ de R$ 48.940. Há ainda a versão 4x4 SR Diesel automática, por R$ 148.450. Nessa comparação, a diferença é de R$ 33.900. Ou seja, apesar do consumo elevado, de acordo com o perfil do proprietário, a versão Flex pode ser interessante, mantendo o mesmo ‘status’ do veículo.

Deve-se considerar contudo que a nova geração chega em breve e a linha 2015 pode ser afetada na revenda, além da clara desatualização de estilo. Outro fator de decisão são os concorrentes. Se abrir mão do câmbio automático de quatro marchas, é possível comprar modelos cabine dupla com motor a diesel como a Chevrolet S10 2.8 4x2 LT (R$ 119.990), Nissan Frontier S 4x4 MT (R$ 112.990) ou a Volkswagen Amarok CD 2.0T (R$109.240). Uma opção com motor flex e câmbio automático é a Mitsubishi L200 Triton HPE Flex 4x4 AT. O modelo custa R$ 120.990.

Além do encosto muito inclinado, passageiro do meio não tem cinto três pontos ou encosto de cabeça



FICHA TÉCNICA

» MOTOR
Dianteiro, longitudinal, de quatro cilindros em linha, 16 válvulas, 2.694cm³ de cilindrada, flex, que desenvolve potência máxima de 158cv com gasolina e 163cv com etanol, ambos a 5.000rpm, e torque máximo de 25kgfm a 3.800rpm com qualquer um dos combustíveis

» TRANSMISSÃO
Tração 4x2 e câmbio automático de quatro marchas

» SUSPENSÃO/RODAS/PNEUS
Dianteira, independente, com braços duplos triangulares; e traseira com eixo rígido e feixe de molas semielípticas de duplo estágio/7 x 16 polegadas (liga leve)/ 265/70 R16

» DIREÇÃO
Do tipo pinhão e cremalheira, com assistência hidráulica

» FREIOS
Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com ABS nas quatro rodas

» CAPACIDADES
Tanque, 80 litros; capacidade de carga (passageiro %2b carga), 730kg; peso, 1.830kg

» DESEMPENHO (**)
Velocidade máxima (km/h), ND; Aceleração até 100 km/h (s), 14,5(e)
Consumo (km/l) cidade, 7,6(g)/5,5(e) e estrada, 8,6(g)/6,4(e)

Central multimídia tem TV digital e DVD



EQUIPAMENTOS

» DE SÉRIE
Ar-condicionado digital; direção hidráulica; acendimento automático dos faróis; banco do motorista com regulagens elétricas; coluna de direção com regulagem em altura; computador de bordo; console com porta-objetos e apoio de braços; desembaçador do vidro traseiro; volante, bancos, manopla de câmbio e laterais das portas em couro; protetor de caçamba; retrovisores externos com regulagem elétrica; sistema multimídia (navegador, leitor de CD/MP3/DVD, telefonia, TV digital, rádio, câmera de ré e entradas USB e auxiliar) integrado à tela sensível ao toque de 6,1”; volante com comandos integrados; vidros elétricos, sendo o do motorista do tipo “um toque”; airbag duplo frontal; freios antiblocantes (ABS); travas elétricas; tampa traseira com chave; alarme; faróis de neblina.

Durante o test-drive passamos por esse lugar curioso: e a Hilux aguentou firme!

Toyota Hilux 4x2 SRV 2.7 Flex Automática tem preço sugerido de R$ 114.550

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