O Corolla foi reestilizado no ano passado e está na 10ª geração. A primeira é de 1966. Designers da montadora ficaram quatro meses em Turim, Itália, antes de chegar às formas definitivas. Modelo manteve praticamente as mesmas dimensões do antecessor e passa a adotar o assoalho traseiro plano.
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As linhas da geração atual do Corolla têm uma pitada ocidental, com os faróis enormes invadindo capô e para-lamas. Além disso, o modelo tem semelhança com o sedã médio-grande Camry, a nova referência de estilo da marca. As lanternas traseiras completam o conjunto e o carro é reconhecido a distância.
Acabamento
Se o design agrada, o acabamento ainda mais. Está tudo muito bem-feito, com arremates e encaixes sem rebarbas. A exceção é a cobertura em material plástico do freio de estacionamento. É ruim e incoerente em relação ao conjunto. No painel central, usa-se plástico emborrachado. Os painéis de porta têm também bom acabamento. O capricho continua em todo o interior, com bancos forrados em couro (opcional) de qualidade. Há equipamentos básicos de segurança - cintos de três pontos retráteis e apoios de cabeça - para cinco ocupantes. O que está correto. Afinal, o carro foi homologado para transportar cinco ocupantes. Porém, o espaço no banco traseiro é insuficiente para três adultos por causa do formato do assento. Apesar de adotar assoalho plano, o que facilita entrar e sair do carro, o pecado está na anatomia. Atrás, dois adultos nas extremidades e uma criança no meio têm conforto. Três adultos, só mesmo em percurso curto.
Segurança
A versão testada é equipada de série com airbags frontais e laterais, freios a disco nas quatro rodas com ABS. A suspensão mescla conforto e comportamento dinâmico muito bom para um sedã familiar. As transferências do piso para o habitáculo estão em níveis aceitáveis. Porta-malas e portinhola do tanque de combustível são abertos por meio de comandos localizados próximo ao banco do motorista.
Conveniência
A maioria dos comandos está bem posicionada e ao alcance das mãos do motorista, todos os vidros têm comando do tipo um toque. Os de som e do ar-condicionado ficam em local de fácil acesso. No volante estão comandos de som e do computador de bordo, com funções de consumo, velocidade média, autonomia, entre outros. O travamento das portas se dá a 20km/h. Os retrovisores externos podem ser recolhidos para evitar problemas em vagas apertadas.
Dirigindo
O motorista fica em posição privilegiada, há regulagens de altura do banco e do volante. O senão em visibilidade é na traseira, mal que aflige os sedãs. O motor 1.8 flex esbanja força e potência em quase todas as situações. Com carga máxima, nota-se ligeiro retardo em retomadas. A transmissão automática de quatro velocidades é do tipo inteligente e interpreta a maneira de dirigir do motorista, trocando as marchas quase sempre em condição ideal. Mas falta a 5ª marcha. Mesmo assim, convence. A Toyota não divulga dados de desempenho e consumo. O computador de bordo registrou consumo médio com álcool de 6,5km/l na cidade e de cerca de 9km/l na estrada dentro dos limites permitidos em lei.
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