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Smart - Só para dois

Modelo testado na Alemanha é equipado com motor 1.0 turbo e câmbio automatizado de cinco marchas seqüenciais. Além do motorista, o carro urbano leva o carona

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Caçulinha da Mercedes entra em sua segunda geração com alterações significativas

O carrinho vende bem na Europa, principalmente em grandes cidades, como Paris e Roma. Aliás, esse é seu propósito: foi projetado para apenas duas pessoas e sua especialidade é o trânsito urbano. Importar ou fabricá-lo no Brasil? Nem pensar, diz a Mercedes...

Desempenho
A versão testada na Alemanha é a mais potente, com motor 1.0 turbinado (três cilindros), de 84cv. Como pesa apenas 780kg, acelera até 100km/h em 10,9 segundos e tem velocidade máxima de 145km/h. O turbo reage bem e o carro arranca gostoso. Não é um foguete nem é esse seu propósito, mas dá para rodar legal também nas estradas e não faz feio nem nas “autobahnen” alemãs. Nas duas versões sem turbo, a potência cai para 61cv ou 71cv.

Câmbio
É do tipo manual automatizado de cinco marchas seqüenciais. Em relação à primeira geração do Smart, a troca de marchas ganhou rapidez, mas ainda incomoda em algumas situações, pois fica “pensando” o que fazer, para desespero do motorista. Mudam-se as marchas nas paletas atrás do volante ou com toques na pequena alavanca, no console.

Suspensão

Espaço para bagagens é reduzido e cabem apenas bolsas pequenas (E)e motor de três cilindros tem consumo de 25km/l na estrada

Motor e tração são traseiros, freios a disco na dianteira, com sistema ABS. Como foi lançado na mesma época que o Classe A (é ainda menor e tem também a carroceria elevada), o Smart já foi logo ganhando sistema eletrônico de estabilidade (ESP) antes que fosse atropelado por algum alce... A suspensão é boa e a Mercedes tentou o impossível, mas milagre é mais complicado: o curtíssimo entre-eixos faz o carro pular nas imperfeições do piso.

Interior
Ele é muito espaçoso e confortável, ideal para solteiro ou casal sem filhos. Os bancos são anatômicos e não provocam cansaço, mesmo em longas viagens. É tudo supercharmoso, bem acabado, com painel moderninho e dois relógios circulares se destacando lá no alto: o conta-giros e o de horas. Uma pena que o volante não tenha regulagem.

Consumo
Leve e com um motorzinho 1.0 de três cilindros, seu consumo tinha mesmo que ser destaque: a fábrica declara 25km/l na estrada, 16km/l na cidade. Ele é produzido também na versão cabriolet e o motor pode ser a diesel 0.8, de 45cv.

Leia mais sobre o Smart no "Veja também", no alto e à direita da tela.