Poucos carros chamaram tanto a atenção nas ruas quanto o novo Fiat Uno. De estilo totalmente diferente, com linhas retilíneas arredondadas, que lembram as do Kia Soul, o novo modelo conquista independentemente da faixa etária. É óbvio que toda novidade chama a atenção, mas os comentários positivos foram quase unanimidade. Chama a atenção o sorriso das pessoas, sejam pedestres, passageiros ou motoristas, por onde o carro passa. No espelho retrovisor da geração anterior do Uno táxi, que seguia pela Avenida Afonso Pena, via-se o sorriso do motorista ao observar o novo Uno na cor amarela cedido para teste. Era como se todos os olhares quisessem dizer: este é bonito, diferente e do tamanho do meu bolso. Geralmente, os carros que chamam a atenção são esportivos caríssimos ou sedãs sofisticados de alto luxo.
Além disso, o aspecto retrô da dianteira, realçado pelos faróis grandes conjugados com linhas modernas do restante da carroceria, forma conjunto harmônico e atraente. Os três elementos quadrados agrupados apenas no lado esquerdo da grade frontal fazem alusão ao nome do carro e dão charme ao conjunto.
Dentro
Se a carroceria do Uno agrada, o interior também convence, com painel em material plástico duro, mas de textura agradável ao toque. Os bancos dianteiros têm formato antideslizamento e as abas nas extremidades do encosto e do assento evitam que os ocupantes escorreguem nas curvas. As dimensões são praticamente as mesmas do modelo anterior. Três adultos se acomodam no banco de trás, mas é mais conveniente em percurso curto.
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Se o porta-malas e a tampa do tanque podem ser abertos por comando interno, falta iluminação no compartimento de bagagem, como na geração anterior. O encosto do banco traseiro é totalmente rebatível e não dividido em 1/3 e 2/3, o que possibilitaria levar objeto comprido e mais um ou dois passageiros. O apoio de cabeça central é opcional e também pode ficar rebaixado. Quando motorista reclama que os três apoios prejudicam a visibilidade traseira fica evidente que ele não dirige com três passageiros lá atrás. Mas como os três apoios são rebaixados...…
Entrar e sair do banco traseiro fica mais fácil por causa do desenho das portas de trás. Assim, é difícil bater a cabeça na coluna. Ponto em ergonomia. Sinal de que o fabricante se preocupa com a turma da garupa.
Dirigindo
A posição é boa, com a maioria dos comandos ao alcance aos mãos, exceto os dos vidros dianteiro localizados no painel. Volante tem regulagem em altura e boa pega. A visibilidade traseira lateral prejudicada pela largura da coluna C é compensada pelos retrovisores enormes. O desempenho é bom, mas o motor só acorda a partir das 3.000rpm, bem próximo da faixa ideal de torque (3.500rpm). Os engates do câmbio têm precisão, mas o curso continua longo. A suspensão transfere um pouco as irregularidades do piso para o habitáculo. O comportamento dinâmico é bom, sem sustos em curvas e em frenagens de emergência. Freios ABS e airbags frontais estão na lista de opcionais.
O novo Uno será vendido em todo o mundo e se beleza de automóvel também é imprescindível, esse Fiat está dentro dos padrões globais para arrebatar suspiros em diversos pontos geográficos do planeta.
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