A Rolls-Royce comemora neste ano o 112° aniversário de sua estatueta Spirit of Ecstasy (ou "Espírito de Êxtase pela tradução"), possivelmente o mascote de capô mais famoso no mundo dos carros. Ele foi registrado pela primeira vez como propriedade intelectual da marca inglesa em 6 de fevereiro de de 1911.
Foram 112 anos sendo universalmente reconhecida e admirada como o símbolo mais original da Rolls-Royce: um verdadeiro ícone global, sinônimo dos carros de luxo e de alto conceito da fabricante. A escultura transformou-se então um símbolo de poder e riqueza, não só no mundo automobilístico, mas na sociedade.
Estatueta da Rolls-Royce mudou com o passar dos anos
Ao longo de seus anos de vida, a Spirit of Ecstasy passou por algumas alterações, adotando posturas diferentes. Às vezes, ela ficava mais alta, outras vezes, mais baixa.
Mas, de forma geral, a estatueta manteve, sempre, os seus contornos basilares, os quais reproduziam uma mulher inclinada e de braços abertos, prestes a alçar voo.
Atualmente, a peça fica guardada em um compartimento e só aparece quando o motor do veículo Rolls-Royce é acionado.
A atual versão da Spirit of Ecstasy foi recriada em 2022 exclusivamente para ser estreada no Rolls-Royce Spectre totalmente elétrico, um lançamento inédito da época. O desenho se parece, hoje mais do que nunca, com os originais feitos em 1911 por seu criador, o ilustrador e escultor Charles Syke.
Lendas e mitos envolvem a história da Spirit of Ecstasy
As origens da Spirit of Ecstasy são veladas por muitos mistérios e intrigas que ainda não foram desvendados e envolvem muitos dos personagens fundamentais da história da Rolls-Royce.
Diz a lenda que a estatueta foi criada a partir de um relacionamento extraconjugal entre o Lord Montagu de Beaulieu, fundador e editor da revista The Car Illustrated, e sua secretária Eleanor Thornton. Ele teria encomendado uma estátua ao escultor Charles Sykes, que usara Eleanor como modelo.
O símbolo desse amor clandestino foi batizado de The Whisper (O Sussurro) – uma mulher em um vestido fino e esvoaçante com uma perna para cima e segurando o dedo sobre os lábios -, que passou a ornamentar o capô do carro pessoal do Lorde em 1911.
A peça teria sido vista por Claude Johnson, diretor da Rolls-Royce, que encomendou a Sykes um “mascote” para os veículos da marca. O artista teria usado como inspiração a mesma Eleanor Thornton. O que a Rolls-Royce diz sobre esta versão? "É uma história interessante e, se te faz feliz, deixe o mito prevalecer".
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