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5 versões do Fusca que ganharam apelidos carinhosos (ou não!)

Confira a explicação para cinco versões inesquecíveis do Fusca que chegaram a ganhar apelidos, oficiais ou não

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Fusca 1600 ganhou o apelido de Bizorrão
Fusca 1600 ganhou o apelido de Bizorrão Foto: Fusca 1600 ganhou o apelido de Bizorrão

O Fusca é um dos modelos mais amados do mundo. Seu projeto simples e acessível (embora nem sempre barato), além de um visual para lá de carismático, pode ser a explicação para sua história tão longeva. E, ao longo desses anos, várias versões foram lançadas, gerando diversos apelidos, e não necessariamente carinhosos. Separamos 5 versões que ganharam denominações próprias e hoje fazem sucesso no mercado de Fuscas.

Cornowagen

Fusca vermelho com criança no teto solar e no banco da frente; modelo ganhou o apelido de Cornowagen.
Nesse caso, provavelmente nos loucos anos 1980, a criança no banco da frente é o menor dos problemas

Em 1965, a Volkswagen introduziu como opcional para o Fusca o teto solar. Mas, o mimo não foi oferecido por muito tempo, já que, talvez por uma jogada suja da concorrência - ou por pura inveja - a versão ganhou o singelo apelido de Cornowagen. É meio "5ª série", mas a ideia era que o teto solar seria uma abertura para que o potencial "chifrudo" acomodasse melhor os cornos. À época, poucos quiseram desafiar a chacota, e teve muita gente que mandou fechar o teto solar.

Pé de boi

A versão que ganhou o apelido de Pé de Boi também foi lançada em 1965. Ao contrário do Cornowagen, esse pacote era caracterizado por ser o mais "pelada" possível. Na carroceria, foram retirados todos os cromados, trocados por uma pintura branca nas calotas, maçanetas, para-choques e aros dos faróis. Outra mudança foi a saída de escape única.

No painel, apenas o velocímetro. O porta-luvas nem tinha tampa. O cúmulo da versão pé de boi é que, como não havia um relógio marcando o nível de combustível, os proprietários usavam uma vareta de bambu para aferir. Poucos exemplares com esse apelido foram preservados, já que, com o tempo, os proprietário foram acrescentando equipamentos para melhorar o conforto. Por este motivo, a versão barata do Fusca hoje é muito valorizada.

Fusca Bizorrão

Fusca Bizorrão laranja; para matéria sobre os apelidos do modelos.
Os hippies adoraram o Bizorrão

Um Fusca que foi bastante desejado tinha o apelido de Bizorrão, lançado em 1974. Ele marcou a introdução da motorização 1.6, com dois carburadores e "incríveis" 54cv de potência. Ok, se o desempenho do carro não é de se impressionar nos dias de hoje, o visual era diferenciado: o capô traseiro trazia um adorno de plástico, as rodas eram menores (com 14 polegadas) e mais largas (o que era mais esportivo naquela época). No interior, o quadro de instrumentos tinha conta-giros, o volante era esportivo e os bancos davam boa sustentação.

Fafá

Lanterna Fafá; para matéria sobre os apelidos do modelos.
Lanterna maior foi batizada de Fafá (Foto: Thiago Ventura/EM/D.A Press)

Se Bizorrão foi um apelido que foi dado pela própria Volkswagen, um muito melhor surgiu das massas. Em 1979, as lanternas do Fusca ficaram maiores e mais encorpadas. Esse ganho em proporção foi relacionado com os peitos generosos da cantora Fafá de Belém, e essa lanterna passou a ser identificada como "Fafá". Inicialmente, as lanternas maiores foram introduzidas nas versões 1600 e 1300 L, mas depois foram aplicadas a todas as versões.

Fusca Itamar

Fusca Itamar vermelho; para matéria sobre os apelidos do modelos.
Para-choques eram pintados na cor da carroceria

A ressurreição do Fusca no Brasil ganhou o apelido de seu autor intelectual, o então Presidente Itamar Franco. O modelo tinha saído de linha em 1986, mas, em 1993, voltaria para participar de mais um programa do carro popular, que custavam na casa dos 7 mil dólares.

Com a mesma carroceria - apesar dos para-choques pintados na cor da carroceria e a saída simples do escapamento - e motor 1.6, o Fusca Itamar trazia como novidades: cinto de segurança de três pontos, para-brisa laminado, pneus radiais e catalisador.