Acidentar um carro esportivo de luxo já é algo que, por si só, traz um prejuízo tremendo – sem contar com a dor no coração do proprietário. Agora, imagina quando são mais de 10 supercarros envolvidos no acidente? Bom, foi isso o que aconteceu na última semana na Inglaterra, quando um caminhão-cegonha que transportava milhões de reais em veículos tombou em uma rodovia próximo ao distrito Farningham.
Mas, pelo menos, o motivo foi nobre: salvar a vida de um grupo de ciclistas. Sim, segundo uma reportagem do The Daily Mail, o caminhoneiro que levava os supercarros, Richard Kilburn, de 61 anos, resolveu fazer uma manobra inusitada para evitar que os ciclistas fossem atingidos.
Tudo começou quando Kilburn começou a derrapar enquanto descia uma colina íngreme com fortes ventos. Neste momento, ele percebeu que o caminhão estava ganhando velocidade em direção aos ciclistas. Para evitar o atropelamento, o caminhoneiro puxou, então, o volante em uma abrupta manobra de tesoura, o que acabou fazendo com que o caminhão-cegonha tombasse com os nove supercarros de luxo que estava transportando.
Ninguém ficou gravemente ferido – mas isso acabou custando muitos milhões de reais, além de supercarros da Aston Martin, Ferrari, Lamboghini e outros danificados.
Supercarros danificados eram avaliados em mais de R$ 12 milhões
Dentre os supercarros que tombaram com o caminhão-cegonha estavam uma Lamborghini Aventador, um Jaguar F-Type, duas Ferraris, um Mercedes AMG GT, um Nissan GT-R, um Aston Martin e um BMW. Somando todos os preços e considerando as cotações atuais, o valor total dos bens fica próximo dos 2 milhões de libras esterlinas, mais de R$ 12 milhões.
Kilburn, caminhoneiro há 12 anos, estava levando os carros de Brands Hatch, Kent, para Goodwood, no condado vizinho de Sussex. Segundo ele, os supercarros somavam mais de 40 toneladas de peso.
O caminhoneiro foi o único ferido do acidente, mas, felizmente, com apenas algumas leves escoriações. Ele revelou que chegou a se questionar sobre o prejuízo que seria causado ao ter que "abrir mão" dos supercarros, mas lembrou que o seguro, certamente, cobriria a maior parte dos danos.
"O mais importante é que ninguém ficou ferido"
Richard Kilburn
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