Em vez de estrear com um amplo pacote de mudanças, o Nissan Sentra tem recebido modificações periódicas. Em agosto o sedã recebeu o sistema flex somado algumas novidades, que não aguardaram pela versão 2010, que adotou a mesma reestilização recebida em setembro nos Estados Unidos. As mudanças no modelo mexicano foram pontuais. A grade do motor ganhou um novo formato e abandonou os antigos elementos tridimensionais. Agora a peça é formada por filetes contínuos, ressaltados ao centro para destacar o logotipo da marca. O para-choque dianteiro, por sua vez, está um pouco mais esportivo, uma impressão realçada pelos vincos junto aos faróis de neblina. Os faróis também foram modificados e passaram a integrar as luzes de direção. São novas também as rodas e calotas.
Os retoques são tímidos, nada que modifique a imagem do três volumes. No interior as mudanças também foram poucas. O quadro de instrumentos foi redesenhado e ganhou nova iluminação em tom vermelho, contra tom âmbar anterior. O display redondo entre os mostradores passou a exibir as informações do computador de bordo. De resto apenas os novos revestimentos, aveludados nas versões básica e S, e o acabamento em tom prata no console central.
Em equipamentos se destaca a adoção da chave I-Key, emprestada da linha Livina, que permite a partida e destravamento das portas sem o uso da chave. A configuração básica recebeu também rodas aro 16 em aço ? nas demais são da mesma medida em liga leve. O Sentra 2010 S intemediário recebeu volante em couro com comandos para o som, que passou a contar com entrada auxiliar para iPod. A versão mais cara, SL, também teve um reforço de equipamentos, com sensor de iluminação para os faróis e novo sistema de som da mesma Rockford Fosgate, que possui uma tela colorida de 4,3 polegadas e entradas auxiliares. Permanece a única opção de motor: um 2.0 16V de 143 cv de potência a 5.200 rpm e 20,3 kgfm de torque a 4.800 rpm, com ambos combustíveis.
O 2.0 básico com câmbio de seis marchas parte de R$ 53.990, valor que sobe para R$ 58.990 pelo intermediário S manual ? o câmbio CVT de variação contínua sai por mais R$ 5 mil. O 2.0 SL top vem apenas com a caixa CVT, por R$ 71.990. Os preços ligeiramente abaixo da tabela anterior e as novidades podem ajudar as vendas do modelo, que em outubro marcou apenas 468 unidades vendidas, com uma média de 332 veículos comercializados nos últimos três meses.