De Tóquio - O francês François Brancon, diretor de produtos avançados da Nissan, diz que o uso do carro por assinatura já foi pensado há mais de 20 anos, mas a maioria dos usuários de automóvel tem relação diferente com o automóvel. Brancon diz que a maioria da população mundial (52%) vai morar nos centros urbanos de 2015 e, por isso, a ideia é ter um carro para se locomover na cidade e outro para a família viajar em férias e nos fins de semana.
Modelos movidos a célula a combustível ainda custam caro, chegando a cinco vezes mais que um carro convencional. Até lá, os híbridos reinarão. As baterias também custam muito e o peso é um entrave para os carros elétricos. A fase de transição favorece os híbridos. Além disso, a autonomia é outra limitação dos carros elétricos.
O melhor exemplo da nova tendência de estilo automotivo é o Daihatsu Deca Deca. Modelo movido a gasolina tem 3,39 metros de comprimento, assoalho totalmente plano, apenas 1,39m de largura, faz 20km/l com motor de 660cm³ de cilindrada e conta ainda com quatro bancos individuais. A modularidade está em evidência, com bancos que deslizam em trilhos. Os bancos podem ser totalmente escamoteados e há espaço até para dormir dentro do carro. Na lateral, o conceito exibe uma tela de 35 polegadas de cristal líquido. O pequeno, chamado de box, representa o futuro do automóvel.