A Renault recalibrou o motor 1.6 de oito válvulas para equipar a maioria das versões do Logan e Sandero. O mesmo motor com cabeçote multiválvulas será adotado somente para as versões desses carros com câmbio automático.
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As principais alterações no motor 1.6 de oito válvulas foram o aumento da taxa de compressão de 9,5:1 para 12:1; nova central eletrônica; novos eixo de comando de válvulas e pistãos etc. A potência passa a ser de 98cv com gasolina e de 106cv com etanol, enquanto os torques são de 14,5kgfm (gasolina) e 15,5kgfm (etanol). A marca anunciou ainda o retorno da versão esportiva (apenas de adereços) GT Line.
A nota lamentável das novidades Renault foi o aumento de preços em todas as versões, incluindo as com câmbio automático. Dirigentes da montadora alegam defasagem de preços. No mínimo deselegante em tempos de IPI reduzido.
Para tentar aumentar a participação no mercado brasileiro, a marca francesa está investindo R$ 500 milhões na ampliação da fábrica de São José dos Pinhais (PR) e no lançamento de produtos. Com o investimento, a produção pula de 280 mil para 380 mil unidades por ano, o que representa um aumento de 47 para 60 veículos produzidos por hora. Até o fim do ano, a Renault vai lançar no Brasil duas novas versões (uma delas é o Fluence GT, com motor 2.0, de 180cv, que está sendo desenvolvida pela divisão esportiva da marca, a Renault Sport, e que será apresentada no Salão Internacional de São Paulo, em outubro), duas séries limitadas (incluindo a já conhecida Rip Curl baseada no Sandero Stepway, com motor 1.6 16V, que fica até o fim deste ano) e uma renovação (o Clio reestilizado, que já é vendido na Argentina, será mostrado também na mostra brasileira com um motor 1.0 16V renovado e lançado logo em seguida). A médio/longo prazo, a Renault trabalha estuda a possibilidade de trazer ou produzir aqui (o aumento da capacidade da fábrica permitirá isso) o Lodgy, um monovolume que foi lançado recentemente no mercado europeu e que usa a plataforma do utilitário Duster; a segunda geração do Logan, que já está sendo testada na Europa e que teria um desenvolvimento específico para o mercado brasileiro; e uma versão mais barata do Duster, com o reformulado motor 1.6 8V.