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Ranger - Placa ainda sem solução

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Espaço é pequeno para o modelo determinado por lei e motorista pode ser multado

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) está reunindo reclamações de proprietários de Ford Ranger zero quilômetro que não conseguem emplacar corretamente o veículo desde 1º de janeiro, quando passaram a vigorar as resolução 231 e 241 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), padronizando o tamanho e os caracteres das placas em todo o Brasil. É que, seguindo as dimensões estabelecidas por lei (40 cm x 13 cm), a placa traseira não cabe na Ranger.

Em 6 de fevereiro, o caderno de Veículos do Estado de Minas mostrou o drama do advogado Breno Rodrigues (leia no Veja Também, no canto superior direito desta página), que acabara de comprar a picape, mas temia ser multado por estar circulando com a placa amassada e cobrindo as luzes - solução encontrada pelo vistoriador do Detran-MG. Na época, Denatran e Ford informaram que estavam estudando uma solução, o que dois meses depois não existe. Ontem, a assessoria de imprensa do Denatran disse que o assunto ainda não foi discutido no Contran, mas afirmou que o órgão está recolhendo reclamações de órgãos de trânsito e donos de Ranger, que podem enviar e-mail para denatran@denatran.gov.br

O delegado Luiz Cláudio Figueiredo, coordenador administrativo de trânsito do Detran-MG, que vem acompanhando o problema desde os primeiros casos, informou que, mês passado, o assunto foi discutido em reunião de coordenadores de Renavam do país, da qual ele participou, mostrando fotos e reportagens sobre o assunto, que será submetido novamente ao Contran. Também foi pedido que comunicados fossem passados aos órgãos de fiscalização, clamando por bom senso em situações de blitz. Ainda segundo o delegado, o problema não é restrito à Ranger, mas alguns modelos importados também têm problemas com a nova placa.