A nona edição das 1000 Milhas Históricas Brasileiras chegou ao fim no sábado (20) após quatro dias de competições. Ao longo do rally, carros antigos percorreram estradas de diversas cidades, começando pelas do interior paulista e, depois, chegando às de Minas Gerais.
Dos 27 participantes ao todo, foram três duplas de vencedores, uma para cada uma das três categorias: Alexandre Loures Penna/Thais de Salles Oliveira (Puma GTE 1977) na Rally Clássico; Américo Nesti/Danilo Nunes (BMW 320 1976) na Rally APP; e José Luiz Gandini/Luiz Durval Brenelli de Paiva (Mercedes-Benz 300 SL 1991) na Rally PRO.
Cada uma das categorias diz respeito à forma como a navegação é feita: no Rally Clássico, através de cronômetro de mão, hodômetro e velocímetro originais do carro; no Rally APP, por meio de aplicativos no celular, planilha digital, velocímetros, hodômetros e cronômetros; e no Rally PRO, através de qualquer outro equipamento.
Dentre os destaques da competição, vale ressaltar a dupla composta por José Luiz Gandini e Luiz Durval Brenelli de Paiva. Eles venceram os percursos dos dois dias finais e “viraram o placar” sobre Amauri Caliman e Eber Oliveira.
O Rally contou com diversos carros clássicos raros
Como é comum em eventos de rally, os automóveis foram a grande atração e incluíram diversas raridades sobre rodas, como um Jaguar E-Type 1966, um Karmann-Ghia Porsche e um Willys Interlagos 1966.
"Foi mais um evento que cumpriu a filosofia do MG Club do Brasil: colocar os carros clássicos nas estradas, conhecer lugares interessantes e fazer uma competição saudável, com ambiente amigável e familiar”.
Fernando Pimentel, presidente do MG Club do Brasil
Percurso teve largada em São Paulo e terminou em Minas Gerais
Na quarta-feira (17), os participantes do rally largaram do Ecoparada Madero, no km 44 da Rodovia Castello Branco, em Araçariguama. A partir daí, eles visitaram uma coleção particular de carros antigos a caminho do restaurante Rancho da Picanha, em Itu, e do Villa Di Mantova Resort Hotel, em Águas de Lindóia, município do interior paulista que passou a ser o ponto de largada e chegada até a última etapa.
O segundo dia (quinta-feira, 18) foi o de ida e volta até o Circuito Panamericano, o campo de testes de pneus da Pirelli localizado na cidade de Elias Fausto, ainda em São Paulo. Lá, foi realizada uma prova de regularidade na Pista Seca, um circuito cujo traçado foi inspirado no do autódromo de Estoril, em Portugal.
Enfim, na sexta-feira, 19, os participantes chegaram à Vinícola Casa Geraldo, em Andradas, no Sul de Minas Gerais. O sábado, 20, o último dia do rally, teve visita à Chamonix, fabricante nacional de carros esporte, em Jarinu, e almoço no restaurante La Terraza, em Serra Negra (MG).
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