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O lado prático e sensual do sedã

Marca americana apresenta no Salão de Nova York estudo denominado Atlantic, que usa propulsão híbrida do tipo plug-in e é um verdadeiro cupê disfarçado de três volumes

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A Fisker é uma fabricante de veículos relativamente nova. Fundada em 2007, a empresa tem foco no projeto de veículos elétricos com autonomia estendida (um jeito confuso de se referir a um veículo híbrido), que, nas palavras da própria Fisker, fornecem luxo responsável e descomprometido. Então, sob essa batuta, a marca norte-americana apresentou no Salão de Nova York, que termina amanhã, o Atlantic, conceito que incorpora as formas de um luxuoso sedã de quatro portas.

“Que sedã que nada, esse carro da foto é um cupê!”, dirão (com razão!) os leitores mais ligados. Afinal, que mal teria classificar o Atlantic como cupê num mundo que admite a denominação “cupê de quatro portas”? “Fastback” também seria uma definição bastante charmosa. Mas, mesmo com toda essa sensualidade, a Fisker trata o modelo como um sedã destinado a famílias jovens, com algum compromisso com a sustentabilidade, mas sem abrir mão da praticidade da vida cotidiana.

Esse adendo (“sem abrir mão da praticidade...”) se refere à motorização híbrida plug-in. Veja quanto é prático ter um veículo elétrico com a segurança de que, num mundo ainda sem estrutura para garantir que as baterias possam ser recarregadas na tomada, você pode, em último caso, abastecê-lo no bom e velho posto de gasolina. Essa é a cura para uma nova doença psicológica chamada “ansiedade da autonomia”, que é a neura de que as baterias do carro vão se esgotar antes de chegar em casa.

COMO?

Além do motor elétrico, o Atlantic também tem um motor a combustão de quatro cilindros que atua como um gerador, já que não está ligado às rodas. Além desse motor, as baterias de íons de lítio podem ser recarregadas na tomada por um cabo. Nesse conceito o motorista tem a opção de escolher o modo que prefere dirigir, elétrico ou a gasolina. Mas calma: também existe um modo automático para gerir isso.

POUCOS DETALHES

O fabricante não informou qualquer número, mas afirma que o desempenho está dentro dos parâmetros do segmento. A “pinta” de cupê também rendeu uma boa distância entre-eixos aos Atlantic e, com isso, um amplo espaço para os passageiros do banco de trás (e até para um porta-malas familiar). A versão apresentada em Nova York tem tração traseira, mas o fabricante planeja oferecer no futuro uma opção com os benefícios da tração integral. Além das linhas sensuais e aerodinâmicas, chamam a atenção no Atlantic o teto em vidro e os puxadores das portas traseiras integrados à coluna C.