Na semana em que se comemora o dia internacional da mulher, a companhia aérea Azul realiza ações a favor delas. A primeira é a promoção de três mulheres copilotos a comandantes. As Tripulantes já estavam demonstrando excelente desempenho há algum tempo e receberam a proposta e iniciarão o curso para elevação de nível nos próximos meses. Esta novidade demonstra que as mulheres estão cada vez mais presentes em áreas antes consideradas masculinas.
Aline de Souza Silveira iniciará o treinamento para comandar os recém-chegados turboélices da franco-italiana ATR, em abril. Para comandar as modernas aeronaves Embraer 190/195, com capacidade para transportar 106 e 118 passageiros respectivamente, Caroline Damé da Silva e Carla Roemmler começam o curso específico na nova função em maio.
Pioneira
No time de aeronautas da companhia há apenas 8 meses, Carla Roemmler foi a primeira comandante a voar em uma Linha Aérea no Brasil. A gaúcha começou sua carreira na década de 80, pilotando aviões da VASP.
Caso as copilotos concluam todas as fases do curso de elevação de nível, até o segundo semestre do ano, a Azul contará com 4 mulheres desempenhando a função de comandante. Outra boa notícia para as futuras pilotos é a parceria que a companhia aérea firmou com a Universidade Católica do Rio Grande do Sul no fim do ano passado. Há poucas semanas, uma nova copiloto graduada na PUC foi contratada pela Azul.
Combate ao câncer de mama
Outra ação da Azul é em parceria com a fabricante franco-italiana de aviões turboélice ATR. As empresas anunciaram nesta semana, em Toulouse, na França, a entrega de um ATR 72-200 pintado de rosa, simbolizando a prevenção ao câncer de mama. O turboélice passará pelas cidades de Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Marília, com o intuito de mobilizar as mulheres no combate ao câncer de mama.
Em parceria com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama a (Femam), uma organização sem fins lucrativos dedicada a combater a doença, a Azul irá realizar durante uma semana, iniciativas de orientação sobre os procedimentos do autoexame e da identificação do câncer de mama nos aeroportos brasileiros onde os ATR´s operam. Essas ações incluem conferências proferidas por voluntários da FEMAMA e distribuição de informativos que também estarão disponíveis a bordo da aeronave.
Batizada de “La ville rose”, ou “A cidade rosa”, o turboélice leva a cor característica de sua cidade de origem, Toulouse, que é também o berço do centro de excelência na pesquisa do câncer. O turboélice deve começar a operar na malha da companhia na primeira quinzena de abril.
A aeronave ATR 72 foi projetada para viagens regionais de curto e médio alcance e leva até 70 passageiros. Chega a voar 1.870 km sem reabastecimento, o suficiente para ir de São Paulo a Salvador sem escalas. O ATR 72 precisa de uma pista de 1.300 metros para decolar com peso máximo (tanques cheios, lotação máxima de passageiros e em dias quentes). No Brasil, ele é usado por três companhias aéreas (Trip, Pantanal e Azul), realizando voos regionais e operando em aeroportos de pista curta.
