A montadora alemã já informou que pretende fabricar no Brasil a nova geração do Classe A, que não tem nada a ver com o monovolume que foi fabricado em Juiz de Fora. Da nova família já foram lançados o hatch e o sedã. Agora, é a vez do utilitário-esportivo (SUV), uma das atrações do Salão de Xangai, na China, que abre as portas ao público amanhã e termina dia 29. Não foi decidido ainda se a nova família Classe A será fabricada na unidade de Juiz de Fora ou em Resende (RJ), na planta da Nissan, já que as marcas alemã e japonesa têm parceria.
A classificação de conceito serve apenas para despistar a intenção de virar modelo de produção em breve. O GLA mede 4,38 metros de comprimento, 1,58m de largura, 1,98m de altura e tem distância entre-eixos de 2,69m. Seus principais rivais são o BMW X1, que será feito em Santa Catarina, e o Audi Q3. A carroceria segue o estilo atual de quase todos os fabricantes, com linhas limpas e esculpidas e rodas enormes de 20 polegadas. Os quatro bancos individuais em forma de concha realçam o interior requintado, que segue o mesmo padrão da família. O volante de diâmetro pequeno e de base achatada reforça a esportividade. Além do acabamento caprichado, há detalhes em alumínio escuro. O motor do conceito é o 2.0 turbo (de 211cv) e a transmissão é automatizada, de sete marchas.
Familia Se a Mercedes-Benz já deu com os burros n’água aqui com o antigo Classe A, por que voltar a fabricá-lo? Porque entre 1999 e 2005 existia apenas um modelo, um monovolume. Agora, Classe A é uma família que começou com o hatch, depois o sedã CLA e agora o GLA (na China). E ainda virá pelo menos uma “station-wagon”. Se produzir um único modelo era inviável economicamente, a redução de custos proporcionada pela utilização de uma única plataforma para montar vários “irmãos” torna possível voltar a fabricar o Classe A no Brasil.