UAI

Lexus LF-A - Prestígio sob o Sol

Subsidiária de luxo da Toyota, Lexus mostra conversível para provar que, além de boa de engenharia, é capaz de projetar veículos sofisticados, bonitos e atraentes

Publicidade
Foto:

Linhas minimalistas são marca registrada de todos os veículos da família LS, mas modelo conversível tem lugar para detalhes que conferem agressividade, como faróis irregulares e radiadores na traseira

Confortável no posto de maior vendedora de automóveis de luxo dos Estados Unidos, a Lexus, a divisão de prestígio da Toyota, não precisa provar mais nada. Mesmo assim, os engenheiros da marca não se cansam de exibir a capacidade de produzir veículos que unem estilo com engenharia de alto padrão. Talvez, o objetivo desses modelos seja espantar a fama que cerca os veículos da Toyota (e suas subsidiárias) de fazer bons carros, mas pouco ousados.

Entre as peças mais emblemáticas desse esforço, está a família LF. Nos últimos anos, a marca já mostrou conceitos nas carrocerias sedã, cupê e crossover. A mais recente interpretação é o LF-A, o conversível da linhagem, que representa o ápice, em termos de estilo, luxo e desempenho.

Em relação a aspectos técnicos, o LF-A já esnoba na construção. O veículo é todo feito em uma liga de fibra de carbono e alumínio, para manter o peso sob controle. O motor é V10 dianteiro, mas instalado atrás do eixo para melhorar a distribuição de peso, é otimizado para funcionamento em altas rotações, desenvolve 500 cv de potência, sendo capaz de impulsionar o bólido a velocidades acima de 320 km/h. A posição pouco usual do motor ganhou o apelido de dianteiro central. O câmbio é do tipo manual, com acionamento por borboletas no volante.


O estilo é uma evolução do conceito de sofisticação aplicado nos demais modelos da linha LF, o que significa elegância, sem uso de ornamentos desnecessários. A frente é compacta, baixa e com desenho aerodinâmico. A altura total do modelo é de apenas 1,22 m. A versão conversível incorpora um aerofólio retrátil, que se levanta em altas velocidades, para melhorar a estabilidade.

Visto de trás, o ponto que atrai a atenção do observador são as lanternas envolventes, em forma de flecha, que emolduram duas grades. Essas grades não são apenas cosméticas, elas escondem dois radiadores adicionais que puxam ar de entradas logo acima das caixas de rodas. Essa construção não apenas ajudou a permitir desenho mais aerodinâmico na dianteira, mas também na distribuição da massa do veículo entre os eixos.

As rodas e pneus têm dimensões diferentes na dianteira e traseira, mas com desenho que lembra turbinas de avião e permite a visualização dos discos perfurados de freio.