Os tempos não estão bons para a indústria automotiva escandinava. A compra da Saab pela compatriota Koenigsegg foi cancelada. O motivo foi a não liberação de um empréstimo de 3 bilhões de coroas suecas, cerca de R$ 700 milhões, valor necessário para a fabricante de superesportivos finalizar a compra da companhia. Com isso, a Saab permanece sob a égide do grupo General Motors.
Não é a primeira vez que a GM sofre com a desistência de um comprador para uma de suas marcas. Em setembro, o grupo norte-americano liderado por Roger Penske abriu mão da compra da Saturn. Isso selou o destino da divisão, em vias de fechamento.
No caso da Saab o futuro pode ser um pouco menos sombrio. Talvez a GM mantenha a marca, que tem em seu portfólio o novo sedã médio-grande 9-5 ? foto de abertura ?, como fez com as também europeias Opel e Vauxhall. Ou um outro comprador se interesse pela Saab, muito provavelmente uma companhia chinesa. Como fez a Geely, a potencial compradora da Volvo, atualmente pertencente a Ford. De qualquer forma, o grupo GM irá divulgar a sua decisão apenas na semana que vem.