Se a primeira geração era um jipinho tradicional, com caixa reduzida e tudo, a segunda preferiu trilhar os caminhos do asfalto, enquanto a terceira fará bonito nas cidades. Esse é o histórico condensado do Sportage, cuja terceira geração foi antecipada pela Kia faltando um mês para a sua estréia no Salão de Genebra. O modelo ganhou um desenho arrojado, com uma carroceria alongada, mais baixa e larga do que a anterior. O SUV, que divide a plataforma com o Hyundai ix35/Tucson, também irá oferecer mais espaço para os passageiros, graças ao entre-eixos maior.

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O estilo é o mesmo antecipado em imagens no registro europeu de patentes, divulgadas no último dia 16 de janeiro. Não ficou nada da geração anterior, com estilo mais tradicional. O carro tem linhas menos futuristas do que as do novo Tucson, marcado por para-lamas pronunciados. Mas o ar moderno é garantido por elementos característicos da atual linguagem de estilo da Kia, ditada por Peter Schreyer, ex-chefe de design da Audi. Estão lá a grade que, segundo a marca sul-coreana, remete a bocarra de um tigre, tal como os faróis ascendentes semelhantes aos do Cerato – com uma fileira de LEDs –, e os de neblina, estes muito parecidos com os do Cadenza.

A marca coreana ainda não liberou especificações mecânicas do novo Sportage. Mas é provável que o modelo compartilhe as novas motorizações do Tucson, como o 2.0 16V a gasolina de 166 cv e um turbodiesel de mesma litragem, mas com potência de 184 cv, que poderão trabalhar associadas a um câmbio manual de seis marchas ou a um novo automático com o mesmo número de velocidades, em substituição a antiga caixa de quatro relações. Também estarão disponíveis versões com tração dianteira e integral.

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