UAI

Honda City - Compacto com pinta de médio

A 3ª geração do sedã compacto fabricada em Sumaré (SP) já está à venda no Brasil e será exportada para diversos países latino-americanos. Confira as impressões

Publicidade
Foto:

De Indaiatuba (SP) - Desde que começou a ser produzido, em 1996, o Honda City sempre se destinou aos mercados periféricos, principalmente de países emergentes asiáticos. A primeira geração foi produzida em seis unidades e comercializada em 19 países. O Brasil é o sétimo a fabricar o sedã e colabora para os planos da Honda de ampliar as vendas para 91 nações, que tem entre os principais mercados os países da América Latina, de onde sairão os carros da fábrica de Sumaré (SP), além de Tailândia, Paquistão, Filipinas, Malásia, Oriente Médio e países do Leste europeu.

Conheça em detalhes o Honda City no Vrum na TV



Veja mais fotos do Honda City!

Motorização

Apesar de o City buscar mercados pouco abastados, seu preço não é popular. Todas as versões são equipadas com o motor 1.5 e disponibilizadas em três versões de acabamento (LX, EX, EXL), com possibilidade de câmbio manual ou automático.

Leia mais:

Cegonha traz novidades

O apelo dos japoneses é o desenho do City e, por isso, o argumento é o design em forma de flecha tensionada. Ao olhar a lateral do carro na linha de cintura - com muita boa vontade - , é possível compreender a inspiração dos designers ao criar o formato do City. Além disso, destaca-se a grade, que é cinza em todas as versões de acabamento e proporciona uma familiaridade com outros modelos da marca, como o híbrido Insight. Na traseira, a lanterna que invade a lateral é o principal destaque e não nega que o City é, definitivamente, um japonês solto pelo mundo. Na versão EXL, a ponteira do escapamento é cromada e os retrovisores têm setas direcionais, também presentes na EX.

Lanternas invadem lateral e traseira alta torna imponente ao conjunto

Para se diferenciar do irmão maior, pois o preço não é tão menor (o Civic começa a ser vendido por R$ 64 mil), o City carrega um porta-malas com capacidade de 506 litros, contra os 340 litros do Civic. O espaço interno faz do sedã recém-lançado uma boa opção para famílias, com recursos como um interessante porta-objetos sob o banco traseiro, que é reclinável em dois ângulos. Modelo mede 4,40m de comprimento; 1,70m de largura, 1,48m de altura e 2,55m de distância entre-eixos.

Segurança

Todas as versões têm airbag duplo frontal, apoio de cabeça e cinto de três pontos para os cinco ocupantes. A versão básica tem freios dianteiros a disco e traseiros a tambor. As versões EX e EXL são equipadas com freios a discos nas quatro rodas, ABS e EBD. As versões LX e EX têm os bancos revestidos em tecido e a ELX, em couro. O ar-condicionado é de série digital para as duas versões superiores e manual na LX.

Desempenho

No curtíssimo trajeto do teste-drive disponibilizado pela Honda, de oito quilômetros, não foi possível avaliar com precisão o desempenho do motor 1.5l i-VTEC Flex, o mesmo usado no Fit. O motor rende 115cv (g) 116 (a) a 6.000rpm. O torque é de 14,8kgfm a 4.800rpm. A direção tem assistência elétrica, a suspensão dianteira é McPherson com molas e, na traseira, barra de torção. A expectativa é comercializar 4,1 mil unidades por mês, sendo que 10% desse total serão exportados para outros países da América Latina. A previsão é vender 68% dos modelos com câmbio automático e 32% com câmbio manual.

Quanto custa (29/07/2009)?

O Honda City tem os seguintes preços sugeridos pelo fabricante: R$ 56.210,00 (LX MT), R$ 60.010,00 (LX AT), R$ 61.650,00 (EX MT), R$ 65.450,00 (EX AT), R$ 65.375,00 (EXL MT), R$ 71.095,00 (EXL AT).

Jornalista viajou a convite da Honda