Em uma metrópole populosa e movimentada como São Paulo, o metrô é um meio de transporte fundamental para contribuir com a fluidez da mobilidade na cidade, impedindo que o excesso de carros dê um nó na cidade. Com a greve do metrô marcada para amanhã (03/10), a expectativa é que as dinâmicas de deslocamentos na capital paulista sejam bastante afetadas - e, claro, que as vias fiquem sobrecarregados, gerando ainda mais engarrafamentos que os habituais.
A paralisação é uma resposta contra o projeto de privatização, que inclui linhas da rede metroferroviária e a estatal de saneamento. Quem está por trás do movimento são funcionários do metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que agendaram a greve conjunta de 24 horas.
De acordo com os sindicatos representantes dos setores, os funcionários das três categorias farão uma assembleia coletiva na noite de hoje (2/10) para uma votação simbólica que deve confirmar a greve do metrô. De qualquer forma, é praticamente certo que haverá algum transtorno de mobilidade na capital amanhã.
Greve de metrô: quais linhas vão para e quais não serão afetadas?
Se você usa o metrô ou o trem para chegar ao trabalho ou para fazer qualquer deslocamento diário em São Paulo, é melhor ficar ligado para se prevenir caso a linha utilizada for alguma das que serão paralisadas amanhã.
No caso do metrô, a greve impactará a Linha 1 - Azul; a Linha 2 - Verde; a Linha 3 - Vermelha; e a Linha 15 - Prata (esta última, do monotrilho). A Linha 4 - Amarela e a Linha 5 - Lilás, por sua vez, não devem ser afetadas pela paralisação dos trabalhadores.
Já na CPTM, entrarão em greve os funcionários da Linha 7 - Rubi; da Linha 10 - Turquesa; da Linha 11 - Coral; da Linha 12 - Safira; e da Linha 13 - Jade. As linhas 8 (Diamante) e 9 (Esmeralda), que foram concedidas à iniciativa privada não devem entrar na mobilização.
Justiça do Trabalho concedeu liminar ao Metrô e à CPTM
Em resposta aos planos de greve de metrô e trem, a Justiça do Trabalho de São Paulo expediu, na última sexta-feira (29/09), uma liminar proibindo a paralisação. Conforme determinação do desembargador Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira, "a circulação da frota deve ser mantida desde a zero hora do dia 3 de outubro até às 23h59 daquela data da seguinte forma: 100% nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 80% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 500 mil".
A direção do sindicato dos metroviários, por outro lado, informou que essa medida só será cumprida caso haja liberação das catracas, permitido que os usuários viajem sem ter que pagar passagem, o que é muito pouco provável de ser aceito.
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