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Ford pode fechar a Mercury

A marca criada em 1939 como uma opção de luxo mais acessível corre o risco de ser descontinuada, afirmam o Wall Street Journal e a agência Bloomberg

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A Mercury deve ser mais uma vítima da crise que já ceifou marcas como a Plymouth da Chrysler e a Oldsmobile, Pontiac, Saturn e a agonizante Hummer da General Motors. Ainda que tenha passado pela turbulência econômica de maneira mais sólida que as rivais, a Ford estaria estudando o fechamento da Mercury, de acordo com reportagens do jornal The Walls Street Journal e da agência econômica Bloomberg. Criada em 1939 como uma divisão de luxo com preços mais acessíveis (um nível abaixo da Lincoln), a Mercury atualmente conta com uma gama restrita de modelos, basicamente versões luxuosas dos modelos comuns da Ford: Milan (Fusion) - acima -, Mariner (Escape), Montaineer (Explorer) e o Grand Marquis, um grande sedã "old school" baseado sobre o Crown Victoria, um dos que vão ser descontinuados.

Creditado a duas fontes ligadas ao fabricante, o plano não chega a ser chocante, afinal, a Mercury não vende sequer 100 mil unidades por ano (92 mil em 2009), um número bem menor ao obtido pelas demais marcas finadas, o que não representa nem 2% das vendas anuais da Ford. Além do mais, o presidente da Ford, Alan Mulally, fala em fechar a Mercury desde 2006, quando assumiu o cargo.

 Além do fim dos atuais modelos, o fechamento da marca também poria um fim ao plano da reedição do Tracer, um "compacto" (para os padrões norte-americanos) anteriormente feito sobre o Escort/Mazda 323 que renasceria como uma versão luxuosa do novo Focus.

O Montaineer é baseado sobre o Ford Explorer, com alguns itens a mais, motorização mais forte e detalhes de estilo