Conforme o VRUM antecipou ainda no início do ano, a Fiat aplica a nova família de motores 1.0 e 1.3 GSE que ficou de fora do Mobi à linha 2017 do Uno. A chegada da segunda reestilização ao compacto no Brasil foi confirmada pela marca italiana para setembro, sem maiores informações. Além de nova grade, para-choques, rodas e acabamento interno, a Fiat promete novas tecnologias – apuramos sistema Start Stop, controles de estabilidade e tração e direção com assistência elétrica, no lugar da atual direção hidráulica. Tudo para distanciá-lo do subcompacto e derivado Mobi, fazendo com o que o Uno perda o status de carro de entrada. A atual linha parte de R$ 39.850 na versão 1.0 Attractive e vai a R$ 45.830 na 1.4 Sporting, sem opcionais.
Os novos blocos 1.0 de três cilindros e 1.3 quatro cilindros substituem os motores 1.0 e 1.4 da família Fire – lançada ainda na primeira geração do Palio com o motor 1.3 Fire, em 1999. Todos os motores GSE são construídos em alumínio, com comando por corrente e duas válvulas por cilindro (6v no 1.0 e 8v no 1.3). Para correr atrás do atraso em relação aos 1.0 tricilíndricos da concorrência, a Fiat já trabalha em versões turbinadas, mas só para 2018.
O Uno 1.0 GSE terá cerca de 80cv (cavalos) de potência e 10kgfm de torque, enquanto o 1.3 terá 104cv e aproximadamente 14kgfm. O motor mais potente também será utilizado pelo Palio e a nova geração do Punto, projeto chamado internamente na Fiat de X6H.
No design, o Uno perderá uma das marcas da segunda geração, lançada em 2010: os quadradinhos do capô darão lugar a uma grade frontal com filetes. Embora apenas uma imagem tenha sido divulgada pela Fiat, os para-choques também ficaram mais proeminentes, para transmitir a imagem de um carro maior do que realmente é.