Cada escuderia se arma da forma que pode para enfrentar a temporada 2010 de Fórmula 1. Para economizar tempo e esforços no desenvolvimento de seus monopostos e aprimoramento dos seus pilotos, a Ferrari criou o mais sofisticado simulador de corridas do mundo. A máquina, que levou dois anos para ser completada, pesa mais de 200 toneladas e conta com 10 computadores, cinco telas gigantescas de LCD, que oferecem um ângulo de visão superior a 180 graus, e um sistema de som de 3.500 watts para emular de maneira mais fiel possível a experiência de corrida.
A capacidade de processamento é invejável: são mais de 60 gigabytes de memória RAM, capazes de gerar mais de 5 GB de dados diariamente. O sistema foi criado com o auxílio da Moog, que criou para as Forças Armadas norte-americanas um simulador do novo caça F-35 Joint Strike Fighter. A máquina é feita de uma estrutura de alumínio e materiais compostos, na qual é montada um cockpit de um carro de Fórmula 1. Toda a plataforma é movimentada por mecanismos hidráulicos comandados eletronicamente. Todo o sistema consome o equivalente a 176 cv de potência, um número de fazer inveja a muitos carros esportivos.